Pode ser que no resto do país você não tenha ouvido falar, mas um dos brasileiros que estarão em ação no UFC Hidalgo, deste sábado, possui uma forte ligação com Curitiba. Roan “Jucão” Carneiro, 38 anos, é um dos lutadores mais veteranos da organização e batalha para se firmar no maior evento de MMA do planeta em sua segunda passagem. Para isso, o carioca conta com a ajuda de curitibanos e com a experiência conquistada em grande parte na capital paranaense.
“Minha base de treinadores é de Curitiba. Não vejo a hora de voltar. Tenho uma ligação muito forte com a cidade, tenho muitos amigos e meu início de carreira foi praticamente feito na capital paranaense. Eu amo essa cidade e quero honra-la”, disse o lutador, em entrevista exclusiva à Tribuna do Paraná.
O início da carreira de Jucão, realmente, foi uma parada complicada. Um dos participantes do histórico evento Meca, que era realizado no Círculo Militar de Curitiba, ele teve um embate casca-grossa logo de cara, quando enfrentou Anderson Silva e foi nocauteado.
Vida nova
Mais de dez anos se passaram e agora Jucão busca uma nova vida no UFC. O brasileiro vai para a sua terceira luta e em uma nova categoria – meio-médios. “Estou pensando pra frente. É uma nova categoria, um novo objetivo e com uma mentalidade mais focada”, destacou o carioca, que perdeu em sua última luta frente ao americano Derek Brunson.
“Eu fui com muita vontade para aquela luta, ele capitalizou um golpe e saiu com a vitória. Desta vez, eu pretendo ter mais paciência”, frisou. Jucão enfrenta o americano Kenny Robertson, que possui 15 vitórias e quatro derrotas em seu cartel.
“Ele é um cara duro. Tem um jogo de chão excelente, nunca foi finalizado, mas tudo tem a sua primeira vez”, concluiu o brasileiro, que tem 20 triunfos e dez derrotas na carreira.
