Livros no cinema

Não é de hoje que o cinema se vale da literatura para construir seus clássicos. Algumas adaptações são óbvias como a “Saga Crepúsculo”, de Stephanie Meyer, os sete filmes de Harry Potter, de J. K. Rowling, e o novelesco “O Tempo e o vento”, inspirado na primeira parte da trilogia de Erico Veríssimo e que chega aos cinemas brasileiros com elenco global e promessa de sucesso. No entanto, pouca gente sabe que marcos da sétimas arte como “Psicose”, de Alfred Hitchcock, e “Juventude transviada”, responsável por ajudar a criar o mito James Dean, também saíram das páginas dos livros.

Mas nem toda adaptação é sinônimo de sucesso. “Quando Nietzsche chorou”, de Irvin D. Yalom, foi um verdadeiro estrondo nas livrarias, porém, não funcionou na telona. “O Guia do mochileiro das galáxias”, de Douglas Adams, é um dos maiores sucessos entre os adolescentes, desde o seu lançamento, em 1979, contudo, o longa de 2005, não fez nem cócegas em filmes que saíram naquele mesmo ano.

É quase um consenso dizer que a adaptação cinematográfica é sempre inferior ao livro. Isso é uma mentira deslavada. O livro “O Poderoso chefão”, de Mario Puzzo, passa despercebido nas estantes de livrarias e bibliotecas, porém, a trilogia criada por Francis Ford Coppola é objeto de desejo de onze entre dez cinéfilos. No final das contas, não há fórmula para emplacar e, sucesso e fracasso à parte, filmes e livros é só questão de gosto.

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