Todo mundo concorda que precisamos de mais proteção na internet, né? E a nova Lei 15.211, mais conhecida como ECA Digital é um marco para garantir essa proteção.
A infância e juventude de hoje estão muito mais conectadas. E essa galerinha às vezes fica mais tempo no mundo digital do que no “mundo real”. Só que junto com a diversão, vem um montão de riscos: invasão de privacidade, cyberbullying, pornografia e uma variedade absurda de crimes. É assustador, eu sei! Mas calma, não é pra entrar em pânico, é pra agir! E antes que você faça julgamentos sobre o propósito dessa nova lei, ela não chegou pra proibir nada, mas pra nos dar um norte.
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Vamos combinar que, a segurança dos nossos jovens na internet, não é responsabilidade só do governo ou das plataformas. É de todos nós! Começa em casa e se estende pelas escolas, projetos sociais, ONGs e demais espaços onde os jovens circulam e passam boa parte do tempo. Mas vamos lá pro nosso papo reto!
Pais e Responsáveis: Acordem para a Vida Digital!
Se você acha que “monitorar” o seu filho é o suficiente, sinto dizer: não é! O artigo 3º do ECA mostra que as crianças e jovens “têm o direito de serem educados, orientados e acompanhados por seus pais ou responsáveis legais quanto ao uso da internet e à sua experiência digital, e a estes incumbe o exercício do cuidado ativo e contínuo.”
Paz sem voz não é paz, é medo, já dizia O Rappa
Tá vendo? Isso significa que supervisão não é opcional, é dever! E não adianta proibir e achar que resolve. Você precisa conversar, educar, orientar. Sabe aquelas ferramentas de controle parental? Use! Fique de olho nos downloads, nas redes sociais (menor de 16 agora precisa de um responsável vinculado), e não permita que seus filhos mintam a idade para entrar antes do tempo nas redes sociais, porque a tal “fraude etária” é crime, viu?
E tem mais: os pais também podem ser cobrados por omissão em casos de risco como exploração sexual, violência, cyberbullying, jogos de azar e conteúdos pornográficos. A boa notícia é que as plataformas digitais precisam disponibilizar ferramentas para ajudar a monitorar a privacidade, estabelecer limites, restringir compras e controlar contatos. Já é um começo.
Educar para a cidadania digital: um papel de toda a sociedade
Apesar de a nova lei ter um foco maior na responsabilidade dos fornecedores de tecnologia e dos pais/responsáveis, as escolas, ambientes educativos, projetos sociais e ONGs não ficam de fora. Mesmo que sejam mencionados de forma indireta e mais ampla no contexto da educação e conscientização digital, eles têm seu papel. Afinal, é nesses espaços que a criança e o adolescente passam seu dia, se informam e se formam.
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O artigo 4º traz uma menção à educação digital com foco no desenvolvimento da cidadania e do senso crítico para o uso seguro e responsável da tecnologia. E aí eu pergunto: Será que, enquanto sociedade civil, estamos promovendo programas que proporcionem esse desenvolvimento e esse cuidado? Pergunto porque todos nós devemos agir. Nós, adultos, somo peças-chave para mediar essa discussão, para identificar sinais de riscos, para socorrer as vítimas e para colaborar com as famílias na construção de um ambiente digital mais seguro. A proteção online exige a união de forças!
Por isso, o Instituto GRPCOM que auxilia professores, ONGs e famílias preparou um Guia contendo 10 dicas essenciais pra que você, que convive com uma criança ou adolescente, saiba como agir. Para conhecer o trabalho do Instituto GRPCOM e acessar uma biblioteca com conteúdos valiosos e projetos que trabalham esse tema, basta clicar aqui.
Instituto GRPCOM – https://institutogrpcom.org.br/ Insta: @institutogrpcom
Projeto Televisando – https://especiais.televisando.rpc.redeglobo.globo.com/conexao-familia-escola/
Projeto Ler e Pensar – https://www.lerepensar.com.br/
Não deixe pra amanhã o que você pode fazer agora pela segurança das crianças e jovens na internet! O futuro digital deles está nas nossas mãos. Comece você a mudança que o mundo digital precisa e bora causar o bem!
