Setembro amarelo: alerta para a vida

Foto: Deposit Photos

Setembro Amarelo chegou e traz um alerta enorme: a gente precisa dar mais atenção à saúde mental. Se a gente cuida do corpo, tem que cuidar da mente também, né? E olha, tem muuuuita gente enfrentando um quadro depressivo, uma dor na alma, uma ansiedade que pode ser muito difícil de lidar. Para ter uma ideia, o Brasil está entre os países mais ansiosos do mundo!

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É triste e muito preocupante. Tem muita gente que sofre calada por medo, por receio de não ser compreendida ou de parecer fraca. As mulheres, geralmente, se expressam mais e falam sobre os sentimentos, mas os homens tendem a ser mais fechados quando o assunto é emoção, e acabam tendo mais dificuldade para se abrir e procurar ajuda de um profissional. E é aí que a coisa pode piorar.

Nessa situação mais vulnerável, as pessoas muitas vezes encontram um falso apoio ou uma fuga na bebida e nas drogas. Em alguns casos, pensam em tirar a própria vida na tentativa de buscar um alívio para a sua dor.

Você não está sozinho!

O Setembro Amarelo, que é o mês da prevenção ao suicídio, existe para reforçar um recado muito importante: você não está sozinho. Existem caminhos e soluções para o seus problemas e suas dores, por mais difícil ou impossível que a situação pareça.

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O Centro de Valorização da Vida (CVV) faz um trabalho de apoio emocional com atendimento gratuito e anônimo. É para quem está precisando desabafar, conversar e ter uma rede de apoio. É só ligar gratuitamente, a qualquer hora do dia ou da noite para o 188.

Como ajudar essa causa?

Se você quer fazer a diferença e ajudar nessa causa, saiba que um pequeno gesto de solidariedade pode fazer uma diferença enorme na vida de alguém. Você pode começar identificando quem precisa de ajuda e sendo um bom ouvinte. Às vezes, o que a pessoa precisa é só alguém pra ouvir sem julgar. Se você notar que um amigo ou um familiar não tá bem, ofereça apoio, converse.

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Você também pode dar uma força para ONGs que se dedicam a essa causa. A Associação Espaço Dipsi, por exemplo, criou uma Rede de Solidariedade pra democratizar o acesso aos serviços de saúde mental. A ONG oferece atendimentos psicológicos a preços acessíveis para pessoas que não podem pagar e realiza quase 500 atendimentos por mês. Por isso precisam muito da nossa ajuda, de trabalho voluntário e de recursos. @espaco.dipsi

Saúde mental não é frescura, é coisa séria. Se cuide, se ame e ajude os outros a se cuidarem também. Juntos, podemos causar o bem e fazer um mundo melhor.

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