Para onde vão as crianças afastadas do convívio familiar?

Imagem mostra uma mulher brincando com crianças na sala de casa.
Imagem criada por inteligência artificial.

Quando você pensa na palavra “casa”, o que vem imediatamente à sua cabeça? Ah, podem vir muitas coisas, mas certamente, assim como eu, você deve associar a palavra casa com segurança, descanso, família, comida, lazer e aconchego, certo? A palavra casa, para a maioria das pessoas, remete a um porto seguro.

Mas a gente precisa encarar uma realidade dura: infelizmente, para muitas crianças, o ambiente doméstico não é sinônimo de segurança e proteção. Elas associam a casa ao medo, à violência, negligência e vulnerabilidade.

E quando a situação fica insustentável, a Justiça precisa interferir para garantir a segurança e a saúde física e mental desses pequenos desprotegidos. E isso quer dizer que, muitas vezes, eles precisam ser retirados do convívio familiar. Eu sei que essa é uma medida extrema, dolorosa, mas é necessária quando falamos em proteção e garantia de direitos. E agora volto à pergunta que intitulou esse texto: para onde essas crianças vão?

Orfanatos? Abrigos?

Nada disso! Esses nomes estão em desuso. Hoje quando nos referimos às ONGs que trabalham por essa causa, falamos em serviço de acolhimento, unidades de acolhimento, ou casas lares. E se você pensou num lugar sombrio, como naqueles filmes antigos, esquece isso, pois hoje eu quero te apresentar a Associação Monte Ressignificar. O nome já diz tudo, né?

Eles nasceram com um propósito lindo: não apenas acolher, mas proteger e, principalmente, ressignificar histórias de vida. Eles funcionam como uma verdadeira casa, acolhendo crianças que chegam por determinação judicial, muitas vezes com o coraçãozinho machucado e a confiança abalada.

A ONG proporciona às crianças muito mais do que um teto, cama e comida. Isso é o básico. Lá, a aposta é na educação emocional e no acesso a novas oportunidades. A ideia é quebrar o ciclo de dor e exclusão que a criança viveu e mostrar que, sim, elas têm o direito de sonhar, estudar, brincar e serem amadas. E assim, tijolinho por tijolinho, vão ressignificando sua vida e reconstruindo sua dignidade.

E como a gente entra nessa história?

Manter uma casa com crianças em crescimento não é barato e exige uma dedicação 24 horas por dia. É alimentação, vestuário, material escolar, atendimento psicológico, contas de luz, água… a lista é grande.

A Associação Monte Ressignificar é um espaço de amor e esperança, mas amor também precisa de estrutura para se manter de pé. Eles precisam da nossa solidariedade para continuar garantindo que essas crianças tenham um futuro diferente do passado que deixaram para trás. E se você, assim como eu, acredita que toda criança merece ser feliz e protegida, conheça o trabalho da ONG e veja como fazer parte dessa rede de apoio:

Você pode seguir no insta pra dar uma força e lá mesmo se cadastrar como voluntário. També pode fazer doações em recursos materiais ou financeiros e divulgar o trabalho deles, afinal, quanto mais gente souber, maior fica essa rede de proteção.

Ressignificar é preciso. E cada gesto conta. Vamos causar o bem e ajudar a escrever um final feliz para essas histórias?

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