Dia do Idoso: uma reflexão sobre o etarismo e como podemos agir

Foto: Deposit Photos

Sabia que hoje é o Dia Internacional e Nacional da Pessoa Idosa? E se você pensa que isso significa só falar de vovô e vovó tricotando na cadeira de balanço, a coluna de hoje vai atualizar a sua ideia. Pelo menos eu espero que sim…hehe

Por muito tempo, a imagem que vinha à nossa mente quando se falava em “idoso” era aquela de alguém mais recolhido, com menos energia, precisando de cuidados. E por mais que o carinho e o cuidado sejam sempre bem-vindos, a verdade é que essa imagem… bem, ela envelheceu!

Paz sem voz não é paz, é medo, já dizia O Rappa

Aposente o preconceito

O idoso de hoje, essa galera 60+, também conhecida como geração prateada, está com tudo! São pessoas super ativas na vida social, política, econômica. Estão na academia, viajando o mundo, fazendo faculdade, abrindo empresas, dominando as redes sociais e ajudando a família. Eles provam, a cada dia, que a idade é apenas um número e que a vida pode ganhar novas cores e desafios em qualquer etapa. Confesso: eu espero chegar nessa idade com todo esse pique.

Etarismo: a violência silenciosa que precisamos combater

Mas, e aí vem o ponto que me faz “causar” essa reflexão: Apesar de toda essa vitalidade, o preconceito ainda é uma realidade cruel. O nome disso é etarismo: a discriminação baseada na idade, que exclui e associa a imagem da pessoa idosa à incapacidade, vulnerabilidade e ao declínio. Pior que, infelizmente, muita gente ainda olha para a pessoa idosa como um ser com menos valor, como se a capacidade tivesse prazo de validade. Que pensamento retrógrado!

+ Leia mais: O poder do voluntariado para transformar Curitiba

Pior ainda, quando a gente vê tantos casos de abandono, de exploração financeira (quem nunca ouviu falar de empréstimos feitos no nome de idosos, ou golpes?), de total desrespeito com quem construiu o caminho até aqui e merece viver com toda a dignidade. É revoltante e, ao mesmo tempo, corta o coração.

Como você pode fazer a diferença?

Nós podemos mudar essa realidade, começando por nós mesmos. Valorizar a experiência dos idosos, dar mais atenção, oferecer tempo para uma boa conversa, ler um livro juntos ou estar presente em atividades de lazer e que gerem bem-estar são gestos que custam muito pouco para nós, mas têm um valor imenso para eles.

Vamos virar essa chave! Que tal a gente começar a olhar para a pessoa idosa com o respeito e a admiração que elas merecem? E mais do que isso: que tal a gente estender a mão e ajudar quem precisa?

Ainda bem que aqui na nossa grande Curitiba, podemos contar com ONGs que fazem um trabalho maravilhoso para resgatar a dignidade desses idosos que não tiveram tanta sorte, ou que precisam de um apoio extra. Temos o Asilo Tarumã, que cuida de centenas de idosos com muito amor. Tem o Asilo São Vicente de Paulo, no Juvevê, um verdadeiro lar para muitas vovós. E o Cajema, em São José dos Pinhais, que também acolhe e ampara centenas de pessoas idosas.

Essas instituições precisam muito da nossa ajuda! Não é só dinheiro, viu? Você pode ser voluntário, doar roupas, remédios, materiais de higiene pessoal e até rádios de pilha (eles amam ter o radinho por perto!). Qualquer gesto de carinho e solidariedade faz uma diferença enorme.

Para facilitar sua contribuição, reunimos os contatos dessas instituições aqui abaixo. Assim você pode escolher a que mais se identificar e ajudar essa causa!

  • Cajema: Em São José dos Pinhais, atende um grande número de idosos.

@cajemasjp

  • Asilo São Vicente de Paulo: Localizado no Juvevê, acolhe as “vovós”

@asilosaovicentecuritiba

  • Asilo Tarumã: Cuida de centenas de “vovôs”.

@socorroaosnecessitados

E ó, vale uma última reflexão: se Deus quiser, e se tivermos saúde, um dia a gente também vai chegar lá. E com certeza vamos querer ser tratados com carinho, consideração e, acima de tudo, com respeito. Então, bora causar o bem hoje mesmo e ajudar a construir o mundo em que queremos viver amanhã!

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