ESG na prática: guia da ACP para transformar sustentabilidade em vantagem no comércio

Foto: Blog Cata Comigo

Em um mundo que clama por mais responsabilidade e consciência, o termo ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês) pode soar como um jargão corporativo distante, algo para gigantes do mercado. No entanto, a Associação Comercial do Paraná (ACP) acaba de demolir essa barreira com o lançamento do “Manual ESG para o Comércio”, um documento norteador preciso e acessível, especialmente para os pequenos e médios empresários que formam a espinha dorsal da nossa economia.

Este documento é um convite à ação – um guia prático que traduz a complexidade do ESG para a realidade do balcão, do estoque e da gestão diária do comércio local. Como o próprio presidente da ACP, Antonio Gilberto Deggerone, afirma na apresentação, integrar práticas ESG não é um modismo, “mas um objetivo sólido para o desenvolvimento das empresas”. E ele está certo. Investir em ESG é, no fim das contas, investir na longevidade e relevância do próprio negócio.

O manual desmistifica cada pilar do ESG. Na letra ‘E’ de Ambiental (environment), por exemplo, ele oferece passos concretos que vão desde a economia de energia com lâmpadas LED até a gestão de resíduos, ações que cuidam do planeta e geram uma “redução significativa nos custos operacionais”.

Avançando para o ‘S’ de Social, o documento aborda temas relevantes como a promoção de direitos humanos, a criação de um ambiente de trabalho justo e a importância da diversidade e inclusão. Aqui está o pulo do gato para o comerciante: em um mercado de trabalho competitivo, empresas com uma cultura ESG forte atraem e retêm os melhores talentos e também se conectam de forma mais estreita com seus clientes. Afinal, uma pesquisa citada no manual revela que “87% da população brasileira prefere comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis”.

Por fim, o ‘G’ de Governança, que pode parecer o mais abstrato, é apresentado como o alicerce de tudo. Trata-se de criar uma cultura de ética, transparência e responsabilidade. Isso se traduz em processos mais claros, melhor gestão de riscos e, consequentemente, em uma empresa mais sólida e confiável, que atrai investidores e crédito com mais facilidade.

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O grande mérito desta iniciativa da Câmara Setorial ESG da ACP é sua aplicabilidade. O manual não se limita à teoria; ele pergunta “Como me afeta?” e responde com um “Comece com:”, oferecendo um roteiro prático para a implementação de cada conceito.

A elaboração desse material foi realizada sob a coordenação de Silvia Elmor, à frente da Câmara Setorial ESG e membro do Conselho da MulherEmpresária, e a colaboração de um time de especialistas – Alan Lessa, Claudio Nogas, Dirlene Rosar, Francisco Carlos Peres, Larissa Hack, Leo Tostes, Mateus Sanquetta, Nastassia Iurk, Sandra Pereira e Tamira Gallucci. O prefácio da Vice-Presidente da ACP, Natália Brotto e a apresentação do Coordenador das Câmaras Setoriais, Fábio Assahi, reforçam o compromisso da entidade com o tema.

Portanto, para o comerciante que ainda encara o ESG como um conceito complexo, o manual da ACP surge como uma solução. A obra é uma ferramenta para fortalecer a marca, otimizar custos e garantir que os negócios prosperem no cenário futuro para gerar um impacto positivo.

Convidamos você a essa importante leitura: https://bit.ly/3RgxHgV.

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