1º) Com a assinatura do jornalista Fernando Rudnick, a Gazeta do Povo publica “Tudo sobre o Athletico S/A”. O título atrai o leitor, em especial, o atleticano, porque o pronome indefinido “tudo” significa “todas as coisas”.
Peço desculpas, mas a matéria ficou devendo as questões mais importantes. Duas, em especial: a) quando Petraglia afirma em um aporte de 1,5 bilhão de reais, não estaria praticando um excesso, tratando-se do Athletico, que é um clube da periferia do futebol brasileiro? Forçando uma comparação, há dois anos Berlusconi vendeu o Milan por 3 bilhões de reais. b) o velho cartola rubro-negro, sozinho, tem o poder de alterar ou criar uma nova lei? Essa questão é importante, porque Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras que são os chefes de qualquer movimento, nunca mostraram interesse sobre o tema.
2º) No final de janeiro escrevi: “Sabe-se que Argel não vai ficar para o Brasileiro. A pedido da torcida, será mandado embora bem antes. O Coxa perde tempo no ano em que não pode errar”.
Depois de mandar Argel embora, o Coritiba terá que contratar um novo treinador. O risco de novo erro é grandioso. É que os mesmos que renovaram o contrato com Argel, irão contratar o novo treinador.
O fracasso de Argel continua escondendo os erros de Rodrigo Pastana. Há dois meses só faz o Coritiba contratar, e não há como se garantir que exista no mínimo uma base para o time que disputará a Segundona.
3º) O tempo passa, mas Eduardo Francisco Dreyer, que foi um dos meias dos anos brilhantes do Coritiba, continua com a sua ironia de argentino. No enterro do goleiro Jairo, encontrou o Capitão Hidalgo, e observou: “Zé Hidalgo, já morreram os goleiros Célio e Jairo, os zagueiros Orlando e Pescuma, e os atacantes Zé Roberto e Abatiá. Agora não é a vez do meio de campo?”.
4º) Por estar ausente do campo e do noticiário, Lucho González me preocupava. Procurei saber o motivo da ausência e sosseguei. Em razão do esforço que fez na reta final da temporada de 2018, em especial no título da Sul-Americana, o argentino sofreu um desgaste fisico, que alterou um pouco os batimentos do coração. Coisa normal para um jogador de 38 anos, que joga intensamente como ele. Logo estará de volta.