Questão relevante

O Atlético, que já havia negociado Pavez (Colo-Colo), Lucas Ribamar (Egito), Sidcley (Dínamo de Kiev), Marcos Guilherme (Al Wehda), agora deve mandar Thiago Carleto para o Al Ittihad.

Só pelas cessões de Sidcley e Marcos Guilherme, o valor certo a receber será de R$ 40 milhões. Pelo preço médio de mercado, por Ribamar e Pavez deve ter faturado mais R$ 10 milhões. Se Carleto for negociado, não será por menos de R$ 10 milhões. Não é nada, não é nada, serão R$ 60 milhões que entrarão no caixa do clube. E a “janela” de transferência ainda não terminou.

Esse fato não é novidade, porque toda temporada de transferência o Furacão é um dos clubes que mais faz negócios no futebol brasileiro. Prioriza o seu novo objeto social, que são os negócios para atender os interesses do clube empresa, e não o reverte para o futebol como competição, que encampa os interesses da torcida.

Então, a questão que eu provoco é a seguinte: com os R$ 220 milhões que valem as cotas do potencial construtivo emitidos pelo Município de Curitiba somados aos 60 milhões de reais desses negócios, o Atlético não poderia compor a dívida com a Paraná Fomento e extinguir as execuções judiciais que podem levar a Baixada? Não é nada, não é nada, são R$ 280 milhões que banco nenhum, principalmente de fomento estatal, é capaz de recusar.

O Município é obrigado a transferir as cotas de potencial para a Fomento. Basta a Fomento aceitar e o Atlético pedir. Está no contrato e no Código Civil.

Que tal, Petraglia?

Mecanismo burro

Está certo o “COXAnauta” Felipe Rauen em sua crônica “Terra arrasada e manobra diversionista.” À propósito da nota oficial do presidente Samir Namur, publicada no site do Coritiba, defendendo a administração do futebol, Felipe faz crítica à administração e à forma de comunicação.

Sobre essa, a sua opinião é a minha há tempo exposta: o mecanismo de nota oficial publicada no site do clube é uma forma de ser covarde e burro. Covarde, porque evita-se o enfrentamento pessoal das questões, e burro porque amplia o campo e o direito do torcedor criticar e da imprensa analisar.

De primeira

Por logística, a coluna dá uma folga ao colunista e aos leitores. Volta no próximo dia 23. Com Atlético e Paraná fora da zona de rebaixamento?