Segundona, Barueri: Oeste 0x2 Coritiba
Quero que os coxas compreendam o que foi escrever: não sei se por costume ou consciência, o Coritiba aprendeu a jogar a Segundona. No Couto, impõe-se como o time da torcida; e, fora, prefere não correr riscos. Bem por isso, venceu em Barueri. Ordenado com inteligência, jogou com aparência de se defender, sabendo que o Oeste por ser fraco, iria errar. Quando se joga no erro dos contrários, consciente que esses irão errar, a vitória é uma consequência natural. E, assim, deixando-se dominar, o Coxa esperou pela bola que sempre sobra para Rodrigão: 1×0.
Depois, deixou-se agredir, até dominou, para usar a sorte (bola na trave) e duas grandiosas defesas de Muralha. O segundo gol era inevitável. Só não se esperava a beleza da jogada de Giovani e da conclusão de Alano, 2×0. O Oeste é um time descartável, ninguém pode negar. A artir dessa verdade, a vitória do Coritiba aumenta de importância. É ganhando de times que, em regra, será derrotado, é que dá a exata dimensão dos recursos para voltar ao Brasileirão.
Fracasso
Como os jogos em Santa Catarina não devem ser referências, Athletico 1×0 Atlético, na Baixada, foi o jogo de menor público da rodada do Brasileiro. Mais grave: os 13 mil que foram, passaram a ser a base de cálculo para a média na Baixada. núcleo da questão não se esgota nos números. Embora saiba, o Athletico não implementa a solução que está em um novo plano de sócio, que transija com o valor do ingresso. O Furacão está se tornando muito caro para o seu torcedor: sem um único ídolo e com um time de intensa variação de humor, retrai o próprio sentimento de arquibancada.
Não adianta promoções eventuais, porque essas continuarão sendo usadas pelos mais privilegiados, que são aqueles que podem pagar por um jogo especifico. Contra o São Paulo, amanhã, devem ir 20 mil pessoas à Baixada.O Athletico, indiretamente, está provocando a volta dos velhos tempos. O time dos outros é que está se tornando o polo de atração.