O presente não passa

Furacão já está em Porto Alegre. Foto: Albari Rosa

Quando o ano começou, o Athletico priorizou a Recopa. Sem preparo para jogar a vantagem contra o River, em Buenos Aires, perdeu um título que lhe seria precioso.

Priorizando a Libertadores, mas não se preparando, reduziu ainda mais a sua estatura frente ao Boca. Daí ter sido eliminado, buscando conforto no histórico dos argentinos.

Com repercussão mais no sentimento do seu torcedor do que no mercado de futebol, ganhou a J. League/Conmebol, goleando o Shonan Bellmare por 4×0.

Neste futebol em que as prioridades materiais sobrepõem as da alma, os ganhos e perdidos ficam só como história. A partir de hoje, em Porto Alegre, contra o Grêmio, o Furacão começa a decidir uma das vagas para as finais da Copa do Brasil. Pois lhes digo que, mais importante que a Recopa, a Libertadores e a J. League, sempre foi a Copa do Brasil.

A explicação é baseada na lógica que, em regra, oferece a solução no futebol. Perder para o River, em Nuñez, e ser eliminado pelo Boca, na Bombonera, foram fatos, que passada a emoção da perda, foram absorvidos como naturais. Ganhar de um time secundário do Japão, em especial, depois que ele entrou com reservas, passou a ser uma obrigação.

Contra o Grêmio, não há a lógica como o elemento de diferença. Não me lembro que em algum momento da história, o Furacão esteve tão igual ao tricolor gaúcho. E, não é apenas uma igualdade técnica. Muito mais: os atleticanos devem jogar com a consciência da grandeza de competidor, que o clube passou a ter nos últimos anos. Entre Athletico e Grêmio, hoje, não há diferenças.

O passado é história que hoje não entra no campo da Arena.

Copiando Neymar

Vejam só como é o futebol.

Dizem que Neymar não é bom exemplo.

Não é o que pensa o menino Jhonny Lucas, do Paraná.

Entre as poucas exigências que fez aos belgas, foi a de permitir que leve os seus dois ‘parças’ para morar com ele. Bem por isso, Tata e Califórnia irão fazer companhia a Jhonny.