Parece contraditório, mas não é. Ao seguir os conselhos do treinador Paulo Autuori, e contratar e contratar Jonathan (30), Carlos Alberto (33), Grafite (37), renovar com Paulo André (33) e manter Lucho González (36), o Atlético não vai contra a política de revelar e criar a estrutura do time a partir de jogadores da base. Ao contrário faz a coisa absolutamente certa.

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A exceção da geração de Zico, no Flamengo, não há nenhum exemplo histórico de ganhar um título com um time inteiro preparado na base. A responsabilidade de executar funções e dar soluções durante um jogo é associada, entre outras condições, à experiência do jogador. Os jovens ao comporem um time com jogadores rodados sentem-se mais leves, sem a carga da exigência para dar a solução. É possível que com essa nova face, Marcos Guilherme seja salvo como jogador, ainda, dentro do Caju.

Há uma expectativa de que o Atlético contratou os chamados boleiros, que são jogadores, que têm idade e são ricos, e por isso, às vezes, ignoram a seriedade. Talvez, apenas o excelente meia Carlos Alberto poderia provocar essa expectativa em razão do seu histórico. Grafite é exemplo de profissional, como todo aquele que passa anos na Alemanha sem uma única censura.

O leitor que escale o novo Atlético.

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O meu é Weverton, Léo, Paulo André, Tiago Heleno e Sidcley; Otávio, Carlos Alberto, Felipe Gedoz e Lucho González; Pablo e Grafite.

Diferenças

Leitor do blog e torcedor do Atlético, Fernando Henrique Kuchenbecker em trabalho portentoso fez uma pesquisa sobre a verba que a Globo destinou ao Campeonato Paranaense. O núcleo da sua conclusão são comparações. É assustador: em São Paulo, clubes como São Bernardo, Ituano, Botafogo de Ribeirão Preto, RB Brasil, Ferroviária, Novo Horizontino e São Bento, irão receber cada R$ 3,3 milhões.

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No Rio não é diferente. Cabofriense, Bangu, Bonsucesso, Campos, Nova Iguaçu e Portuguesa, entre outros, 3,2 milhões.

Para Atlético e Coritiba foram oferecidos 1 milhão de reais.

Afirmar que o nosso futebol não tem prestígio é muito cômodo. O prestigio do nosso Estadual não é menor que o dos mineiros ou dos gaúchos. É preciso encontrar o motivo principal e não debater apenas quando é preciso decidir.

De primeira

Fiquei comovido com um destinatário de dois comentários no blog de ontem: Mário Celso Petraglia.