Nossos rivais

A Arena foi alijada da final da Libertadores de 2005. Foto: Arquivo

Na Inglaterra, o clássico da rivalidade é Liverpool x Manchester United. Na Espanha, todos sabem, Real Madrid x Barcelona. E assim vai: Internazionale x Juventus na Itália, Bayern de Munique x Borussia Dortmund na Alemanha.

No Brasil, nos torneios de âmbito nacional (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil), os clássicos de rivalidade são limitados aos da rivalidade interna. Pode parecer contraditório, mas o jogo Flamengo x Corinthians, não obstante reunir os times de maior torcida, não tem mesmo caráter pulsante de um Corinthians x Palmeiras e de um Fla-Flu. É assim porque a cultura do futebol brasileiro fincou-se nas disputas internas dos times das grandes cidades.

Mas a expansão nacional do futebol, que implicou na ruptura de parte do poder do Rio de Janeiro, no qual só restando o Flamengo, e de São Paulo, foi criando algumas arestas. Longe de serem rivais, Athletico e São Paulo, às vezes, parecem que têm sempre contas a acertar.

Algum pedaço de mágoa de 2005, quando o tricolor paulista tirou na “mão grande” o Athletico da Baixada na final da Libertadores, parece que nunca cai de maduro. E lá se vão 14 anos. O Athletico, jogando contra o São Paulo, parece que joga o restinho de mágoa, e vem fazendo grandes jogos, alguns históricos. Aliás, sem razão. O São Paulo pagou todas as contas pagando R$ 26 milhões por Pablo.

Hoje, na Baixada, Athletico x São Paulo, pelo Brasileiro, é o “clássico da rivalidade” para nós, desta banda. É jogo para lotar a Baixada. Embora a mística do São Paulo esteja mais lustrada com Daniel Alves, o capitão do Brasil, o Furacão tem que ser a atração. Depende só dele.

O treinador Tiago Nunes não deve arrumar motivo poupar Léo Pereira, trocando-o por Robson Bambu. E tem todos os motivos para que Nikão jogue no meio no lugar de Thonny Anderson.

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