Pela Tribuna do Paraná, o banco de investimento Itaú BBA tornou público o seu trabalho de pesquisa analítica sobre os planos de sócios de oito clubes brasileiros. E nenhum recebeu tanta censura em razão do custo-benefício do que o do Clube Atlético Paranaense. Bem resumido, ser sócio do Furacão é um prejuízo financeiro, que só é possível ser enfrentada quando o sócio vai à Baixada em pelo menos 18 jogos no ano.
E ainda que o Itaú BBA adotou como referência só valores monetários e números, por ser o seu limite. Uma análise como essa não pode por ser exclusivamente objetiva (números); tem que ter como núcleo, também, aspectos que pela aparência são subjetivos.
O plano do Furacão torna-se muito mais oneroso, alcançando um modo de subtração, se forem considerados (e, aqui, devem) outros fatores inerentes à uma instituição que tenha como objeto estatutário, portanto social, o futebol.
O Atlético não oferece a contraprestação que promete ao seu sócio, que é o futebol. Não é o futebol simplesmente como um esporte, mas um futebol como competição, que provoca a paixão do torcedor, da qual submete-o à qualidade e ao sacrifício financeiro de ser sócio. A contraprestação do Furacão é defeituosa, pois não responde ao que recebe com grandes jogadores, ídolos, e em especial, com títulos.
Já se passam 30 dias do início da temporada, e o Atlético simplesmente não jogou na Baixada. Despreze, para qualquer análise, esse time de aspirantes que anda se exibindo. O sócio paga para ver o time que, segundo a última promessa, será “bola, bola, bola”. Quando o time não joga, em, em razão dos caprichos de quem dele tomou posse, não se pode considerar prejuízo para o sócio, mas a subtração do seu dinheiro.
Hoje, o Furacão que é possível ver joga contra o Foz na Baixada.
Rodada
Para quem cria a expectativa de um clássico final desta Taça Dionisio Filho do Estadual, o jogo mais importante desta rodada é o do Coritiba em Toledo. Mas mesmo com vitória, perderá a importância se o Cianorte confirmar o seu favoristimo em Prudentópolis.