Favorito por tradição

Entre os quatro clubes que jogarão as semifinais do Estadual, o favoritismo é informado pela tradição. Então, Coritiba e Operário são os preferidos da história para decidirem a Taça Barcímio Sicupira.
A tradição é o bastante para defender teorias?

É preciso lembrar que, lá atrás, a tradição não era dissociada da qualidade de um time. Esse não era vencedor por prevalência da história, mas porque era melhor. Já não se pode mais apostar no elemento histórico como sugestivo. No caso paranaense, Operário e Coritiba são favoritos, porque como times são menos ruins. Mas no favoritismo por exclusão há um grande risco.

E, assim, tudo pode acontecer.

Carências

Não entendi muito bem a proposta do treinador Tiago Nunes para a formação do Athletico que disputará a Libertadores. Começa com as ausências de Renan Lodi e Nikão no time que começou o amistoso com o General Díaz. Se são titulares, deveriam jogar desde o início.

No segundo tempo, mudou quase todo o time. Se são raros os amistosos até a partida com o Tolima, é razoável que eles têm que ser usados por inteiro para a formação do time, e não, para fazer testes.

Dos estreantes, a boa impressão ficou limitada ao atacante Marco Ruben. Cittadini não irá além de elemento de reposição, sendo inferior a Matheus Anjos. E enquanto Lucho González não voltar a jogar (e parece que vai demorar), é melhor proteger-se com Erick. Há quinze dias para a estreia na Libertadores, é possível afirmar que falta muito para o Furacão ter um time no estágio de competir.

Impunidade

Está fazendo uma semana que os ex e os atuais dirigentes do Flamengo cremaram dez jovens no Ninho do Urubu. Esse tempo foi razoável para que se procedesse a análise das provas que já existiam na data do fato. Protegendo-se com força popular, o clube protege os dirigentes limitando-se a assumir a responsabilidade. É pouca coisa. Mais cedo ou mais tarde, a indenização o clube terá que pagar. Mas, e o fato como crime?