1) É sugestiva a matéria da editoria de esportes do site da Gazeta do Povo sobre o que pensam os candidatos à prefeitura de Curitiba sobre a questão da dívida da Arena da Baixada. É sugestiva porque demonstra que, à exceção de Fruet, todos dão resposta de caráter populista. Destaco o de Rafael Greca: afirma que vai honrar os contratos e que vai cumprir o que determinarem o Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça. Quer dizer: vai deixar como está para ver como é que fica.

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2) No jogo contra o Belgrano, na Argentina, o Coritiba poderia usar de um argumento psicológico: perdendo no Couto Pereira (2×1) e tendo que reverter a diferença, transformou a eliminação da Sul Americana em fato provável. Quando se joga com a hipótese imediata da derrota, não há pressão. Ocorre que esse estado emocional só pode ser usado para um bom time. E os coxas têm um time fraco. Se perder, o que é provável, dirá que foi eliminado no jogo em Curitiba. Talvez seja até uma alternativa de não se iludir e pensar no Brasileiro, no qual sua situação voltou a ficar temerária.

3) A relação contratual do zagueiro do Atlético Thiago Heleno, o melhor jogador paranaense nesse Brasileiro, provoca uma questão. A CBF, na esteira da resolução da FIFA, que proíbe “barriga de aluguel” – clube quase sem expressão que é titular dos direitos sobre o vinculo desportivo de atleta -, mudou a relação entre clubes e empresários no futebol brasileiro. Embora traga prejuízo aos jogadores, freou a liberdade de clubes de empresário.

E é aí que eu provoco a questão sobre Thiago Heleno. Seus direitos pertencem ao Deportivo Maldonado, time da segunda divisão do Uruguai. Agora vem o detalhe: Thiago não jogou uma única partida por esse time. Talvez nunca tenha ido em sua sede. Quer dizer: os uruguaios usam um time de fachada para fraudar a lei geral da FIFA – e da brasileira em especial. Bem que Heleno poderia buscar na Justiça os direitos sobre o seu vínculo. Daí, os 10 milhões que os uruguaios estão pedindo ao Atlético seriam só do jogador.

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4) Mais um técnico no Paraná. Agora, Bob Fernandes, cujo curriculo tem como destaque ser desempregado.

5) Desculpe o leitor, errei as datas: o Atletiba é dia 16 e o concerto de Bocelli é dia 19. Mas o erro não altera os fundamentos da critica sobre o ato da diretoria do Atlético.

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