Estrago de Rodrigão

Foto: Divulgação/Coritiba FC

Lá em Maceió, onde quase ninguém perde para o CRB, o Coritiba perdeu: 1×0. E perdeu da mesma forma que deixara de ganhar no Couto, do Londrina: Rodrigão perdendo pênalti. CRB 1×0.

Jogador como Rodrigão, antigamente, era chamado de mascarado. Hoje, pouco humilde. Dá a impressão que é daqueles que acha que os gols perdidos são compensados pelos gols marcados. Como ocorrera contra o Londrina, o pênalti perdido em Maceió, foi por uma confiança que se confunde com negligência.

O Coritiba não era profundo, mas fazia um jogo razoável. A partir do pênalti, seguido de imediato do gol de Léo Ceará, o Coxa se desconcertou.

Poderia empatar logo no início do segundo tempo. Mas Rodrigão perdeu. E aí voltou com o vício de trocar passes e ser previsível. Nos últimos nove pontos disputados, o Coritiba ganhou três.

Nem a provável vitória sobre o Cuiabá, no Couto, no próximo jogo, vai arrumar o estrago que Rodrigão fez.

Vitória

Por 17 votos contra 4, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná liberou a venda de bebidas de “baixo potencial alcoólico” nos estádios de futebol do Paraná. Aguarda-se a publicação do voto condutor para saber o que significa “baixo potencial alcoólico”. Não sendo possível controlar o consumo, não haveria limites.

Nessa época de intolerância, ir aos estádios de futebol já é um risco. Com a paixão regrada a álcool, deixa de ser risco para ser aposta de vida ou de morte.

O livre convencimento do magistrado do qual se forma uma decisão tem que ser respeitado. Mas, às vezes, é necessário ver o fato de origem. Quando a duplicata é emitida por um legislador que atua sob encomenda, não vale a pena pagá-la.

Semelhança

Há times que são ordenados à semelhança do que foi seu técnico como jogador. É o caso do River Plate, que está em Curitiba para começar a decidir com o Athletico a Recopa Sul-Americana.

Marcelo Gallardo ordena o River como gostava e sabia jogar: diferente da escola do Boca, prioriza muito o jogo técnico, em que o jogador ocupa espaços com a bola. Sob o comando de Gallardo, “os Millionarios”, às vezes nem parecem que formam um time argentino.

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