Empate influenciado

Foto: Jonathan Campos/Arquivo

Copa do Brasil: Athletico 1×1 Flamengo. Não há notícia de um jogo melhor jogado no Brasil nesse 2019, do que esse na Baixada. Os rubro-negros, de um lado e de outro, fizeram um jogo jogado. Foi, assim, mano a mano, sem corpo a corpo, na bola. Nem parecia ser um jogo do futebol brasileiro.

Mas, como nada é perfeito no nosso futebol, o resultado de empate deixou uma dúvida: foi ou não influenciado pela arbitragem do árbitro Daronco? 

A anulação dos gols de Marco Ruben (2) e Cirino foi correta em razão de impedimento. Mas, o pênalti escancarado de Rene sobre Cirino, provoca uma questão: a análise do lance da televisão antes da decisão do árbitro em consulta ao VAR, influi ou não? Sendo uma análise por opinião exclusiva, entendo que influi.

A questão no futebol brasileiro tornou-se séria a partir desse lance. Na primeira revisão, só apareceu o pênalti. Depois da opinião da televisão, revisou-se o lance por inteiro, e árbitro encontrou uma suposta falta de Marco Ruben em Rodrigo Caio, que não existiu. 

É exatamente isso que afirmo: a sugestão da locução da televisão provocou a revisão do lance por inteiro. Se é legal ou não (e, é legal) é uma outra questão. O que não pode é a influência externa sobre o VAR e o árbitro. Entendo, que sendo a opinião exclusiva, só deve ser externada, após a decisão da arbitragem. E, ainda mais, tratando-se de Flamengo.

O Athletico foi brilhante. Teve prumo, tempero e ritmo em razão da capacidade de revisão de conceito de jogo do seu treinador Tiago Nunes. Não tendo mais laterais para jogar, porque Jonathan não tem mais força e Márcio Azevedo é fraco, ordenou a gravitação do jogo do Furacão pelo meio com Nikão. 

Pelas incertezas e antecedentes recentes, seu jogo foi um espanto. No segundo tempo, marcou primeiro com Léo Pereira. Mas o excepcional zagueiro deu com uma mão e tirou com a outra. Logo depois, falhou e permitiu que Gabriel empatasse o jogo.

O Furacão, já sem Nikão e com Nazário, terminou o jogo em cima do Flamengo. Se Nikão pegasse a bola que Nazário pegou na frente no goleiro e perdeu, o Athletico teria superado o pênalti que a televisão não permitiu marcar. 

Bruno Guimarães voltou a jogar o que sabe.

Foi o melhor em campo.

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