E ficaram todos felizes

Ficou animado o Estadual. É o que acontece com torneios rápidos, em que o regulamento afastado da lógica imposta pela tradição, permite de improváveis finalistas como deve ocorrer com o Foz. Nessa ordem de natureza eliminatória, a tradição e o dinheiro submetem-se ao acaso. No Rio de Janeiro, entre uma e outra bala perdida, um time de nome Boavista, que serve de depósito de jogadores de agentes, vai decidir a Taça Guanabara com o Flamengo.

Por aqui, entre os semifinalistas, certo mesmo só tem o Atlético, de Tiago Nunes, que é aquele que joga (e bem), e que ninguém vê. Em Cascavel, jogou o certo: concentrando-se na sala de espera, em contra-ataque fez uma jogada em velocidade para a bola sobrar para Ederson marcar o gol da vitória.

Brilhante mesmo foram os coxas, que souberam lidar muito bem com os traumas de Teresina, quando se manteve na Copa do Brasil, com um gol que só Deus sabe como saiu. Ganhou de 3×0 do Londrina, no estádio do Café, porque além de jogar bem, aproveitou-se de um Tubarão na sua pior versão, o que não surpreende, por ser um time dirigido por Ricardinho. Embora a vitória tenha abafado a crise, o torcedor coxa sabe que não rendeu nenhuma esperança para o futuro.

Na Vila Capanema, o lanterna Prudentópolis que é o melhor doce para os adversários, adoçou o Paraná. Depois de 19 contratações e seis partidas, o Tricolor ganhou a primeira, 3×0. Mas o Prudentópolis é um time tão ruim, que a importância de três pontos tem pouco relevo para quem já está eliminado, e que daqui a dois meses vai entrar na selva que é o Brasileiro.

Amigo

É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias.

E, assim, Fernando Pessoa ajuda-me a homenagear um dos meus anjos da guarda, o médico Daniel Zeni Rispoli, que hoje está de aniversário.