Da última vez que escrevi sobre o Coritiba, foi para afirmar o quanto ele ficou distante do Athletico. E que, quando era superior, a distância não era essa, que no futebol, por momentos, é quase infinita.
Se revisito o tema, é porque ele provocou sentidas reações. Não o sentimento de revolta, mas do desconforto de ter que aceitar uma verdade, que certo dia do passado parecia improvável.
O que será do Coritiba?
Antes de 1995, os atleticanos, também perguntam: o que será do Atlético? A resposta foi dada e outra história esta sendo escrita. Quando for escrito o capítulo final, que é a desoneração dos títulos de domínio da Baixada e do CT do Caju, não haverá história mais bela para ser contada no futebol brasileiro.
Os tempos são outros, dirão.
Os tempos são outros, concordo. Mas, nos tempos de hoje, as coisas podem ser tornadas mais fáceis. As fontes de dinheiro são mais ativas, algumas, irreais como a do mercado de jogador.
Da última vez que abordei o tema, faltou o detalhe mais importante.
A diferença entre Athletico e Coritiba, está nos homens.
Mau gosto
O Furacão já está jogando com o seu novo símbolo, que encampa o novo desenho em sua camisa. Embora inconformado com a mudança da camisa (o símbolo é outro elemento), sei que, por enquanto, é irreversível.
Mas isso não me constrange em voltar ao tema.
Não sei se Mário Celso Petraglia pessoalmente compra as suas roupas.
Como sempre está bem vestido, é de se presumir que compra e tem bom gosto. Considerando esse fato, tenho certeza que o próprio senhor rubro-negro, pela vaidade de não querer recuar, o desenho desta camisa está virando um sapo que tem que ser engolido. Teimo em acreditar que seja essa camisa que sonhou diferenciar o Athletico de outros rubro-negros.
Dizem que com o tempo, a gente se acostuma com as coisas.
Só que a camisa que só se veste por amor não é qualquer coisa, é um manto.
Grupo alemão
Quase às escuras, os dirigentes do Paraná foram à Europa negociar os direitos de Jhonny Lucas. Escondem os detalhes: preço e clube. O jogador deve ser adquirido por investidores, entre eles, Cristiano Ronaldo, e por 3,5 milhões de euros brutos.