Opinião

Cadê os russos do Paraná? E o novo contrato do Rony? E o Jadson no Coxa?

Presidente Leonardo Oliveira, do Paraná, deve respostas sobre o caso dos investidores russos. Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

Perguntas sem respostas

1.ª  No meu tempo, quando tudo era mais difícil, o repórter de rádio e jornal esportivo, esgotava a investigação de um fato até a sua conclusão. Hoje as coisas são bem mais fáceis, mas os repórteres, desistem muito rápido, tornando os próprios fatos, por mais importantes que sejam, como inexistentes.

Dou um exemplo: a parceria entre o Paraná e os russos.  Há duas semanas, o fato foi manchete e tema de debates em rádio. Afinal, noticiou-se que dois russos cheios de dinheiro, chegaram de helicóptero na Vila Capanema, e assinaram um contrato por 10 anos, que iria render ao Paraná 5 milhões de euros por ano. 

Entrei no processo do ato trabalhista, e lá não há nenhum contrato, nem com russos, portugueses ou brasileiros.

A torcida do Paraná quer saber dos russos. Por isso pergunta: afinal, onde estão os russos? Quem são eles? Já adiantaram algum dinheiro? Será que esses russos não gostaram do que viram?                                     

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2ª.  Outro fato esquecido é o do meia Jadson, do Coritiba. Dizem que ele anda por aí.  Se Jadson é aquele dos tempos do Athletico, a noite curitibana anda agitada. Esse é um outro assunto, porque a pergunta é: Jadson vai jogar nos coxas? Seu empresário Robalinho é matreiro. De repente, quer estimular a rivalidade e empurrar “seu jogador” para o Furacão.

 Afinal, Jadson vai ou não jogar no Coritiba?

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3.ª  Entrei no site da CBF e o contrato de Rony que eu encontro, é o atual e não o novo. Saiu na ESPN que o negócio está paralisado. Rony quer as luvas à vista, e o Furacão, quer pagá-las em parcelas.  O procurador de Rony está exigindo comissão (dizimo, diz ele), e o Athletico, com razão, não quer pagar.

O caso de Rony não merece pergunta.  Entendo que o comportamento do jogador (e de seu empresário), não é de profissional, mas de mercenário. Exigir comissão para a permanência de um jogador que é do clube, é achaque.