Nesta época de peste há imagens que nos abalam como a surpresa de um choque. Há outras que acabam com a ilusão de que há esperança. Essas são seguidas pelo consolo de que era previsível no confronto de um vírus mortal com um povo fragilizado.

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No entanto, uma das imagens mais deprimentes foi provocada pelo futebol brasileiro. Está na foto que exibe os presidentes do Flamengo (Rodolfo Landim) e do Vasco (Alexandre Campello), com Jair Messias Bolsonaro, que está presidente do Brasil. 

A imagem não se esgota na exibição populista dos seus personagens, embora pudesse, como a representação viva do atual futebol brasileiro. O que provoca depressão é o seu simbolismo, que está na concorrência direta do futebol à insensibilidade do presidente da República.

Pode-se até atribuir como um ato isolado de Flamengo e Vasco.  No entanto, todos os clubes querem voltar a jogar. Não como esporte, mas, como um negócio que agora está insolvente. 

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Quando o Brasil de Bolsonaro ganhar o campeonato mundial de mortes pelo coronavírus (e, talvez, o ganhe por antecipação), será possível afirmar que o futebol foi seu ponta-de-lança.

Calmaria

Definitivamente, o Barcelona chegou à conclusão de que o meia Arthur não tem capacidade técnica para jogar no seu meio campo. Com ele, faz qualquer negócio. À procura de um novo Iniesta, aconselhado por Xavi, seu futuro técnico, oficializou seu interesse por Bruno Guimarães, que o Athletico mandou para o Lyon.

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Esse fato já foi notícia.

Então, agora, o importante é saber qual será o resultado do negócio para o Furacão. Para isso é preciso saber se o Rubro-Negro, dos 70% que tinha, deixou uma reserva de direitos para a venda futura.

Copiando a escrita de Caminha à Dom Manoel, na Baixada,  se plantando tudo dá.