O saudoso Alberto Dines, certa vez, ao tratar sobre o luto, escreveu: “Hora do luto não significa que a hora é das carpideiras e rituais fúnebres. Luto não é apenas o vestido negro, o crepe preto na manga, na lapela ou os espelhos encobertos. Luto é abrir-se ao sentimento de perda, entregar-se à consternação, acabrunhar-se. Com ou sem lágrimas”. (Hora do luto, não de luta, El Pais).

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Então, como devemos nos comportar diante da morte do jornalista Ricardo Boechat? Toda a morte por ser inerente ao ser humano é certa. Mas, algumas, deveriam preceder a uma preparação especial para diminuir o dano do possível. São as pessoas que parecem contrariar a própria natureza humana da igualdade. Por serem especiais no que fazem, tornam-se insubstituíveis. São tão importantes, que entrando em nossas vidas, enche-nos de egoísmo para imaginá-las imortais.

Com lágrimas ou não, o Brasil chora a morte de Boechat. A sua consequência é imprevisível. Acontece nessa época em que a liberdade de pensar e expressar-se estão ganhando conceitos abstratos. Ninguém mais do que ele exercia esses direitos inalienáveis, tornando-os tão objetivos como únicos instrumentos do jornalismo sem rédeas. Nossas manhãs, sem Boechat como âncora na Bandnews, nunca mais serão as mesmas. Nossos rádios serão desligados.

Despedida

A dor no tornozelo foi mais forte do que a vontade de continuar. E, então, o volante Pierre finalizou a sua carreira de jogador. Começou no Paraná e foi campeão no Palmeiras, Fluminense, Atlético Mineiro e Athletico. Sem agredir, poucos roubavam bola como ele. O grande jogador entra em repouso. O grande homem continua.

Orgulho

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Confesso meu orgulho ao ver o “Fantástico” indicar o CT do Caju como referência de Centro de Treinamentos para as categorias de base de futebol. Só não entendo o motivo que com toda a estrutura material, o Furacão não revele grandes jogadores. No máximo, completa a formação.