Bobos da corte

O atleticano não deve, não tem e não pode ter conforto.

Dos 95 anos de existência, esse 2019 teria que ser tratado como o mais importante na história do clube. Campeão da Sul-Americana, entrou direto num grupo da Libertadores, no qual estava o Boca Juniors, que, com o Santos, é a maior marca do futebol sul-americano. E, ainda, como consequência, ganhou o direito de jogar a Recopa contra o campeoníssimo River Plate. Continua jogando a Libertadores contra o Boca, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Não tem semana que não se credite no seu caixa, alguns milhões de reais, sem considerar o dinheiro que entrou no espetacular negócio com Pablo. 

E o que o Furacão faz?

É recorrer a Bambu, Léo Cittadini, Márcio Azevedo, Madson, Tomás Andrade, Thonny Anderson, Braian Romero e Bruno Nazário como reposições, de um time titular que já está na conta do chá. É incompreensível que se mande João Pedro e Matheus Anjos para o Paraná, em benefício de Cittadini.

Se esse projeto técnico de indigência do Furacão tivesse um motivo forte, haveria conforto. Se Petraglia afirmasse que o clube está guardando dinheiro para enfrentar a dívida da Baixada, seria aplaudido. Mas o seu silêncio continua a considerar que o custo benefício de títulos e conquistas é muito alto.

Então, os atleticanos estão sendo feitos de bobos da corte.

Dúvidas coxas

Umberto Louzer é treinador do Coritiba ou treinador do presidente de fato, Rodrigo Pastana? Essa questão precisa ser enfrentada, porque o que interessa a Pastana, não interessa necessariamente ao Coritiba. E, sabe-se, que Louzer e Pastana são carne e unha.  

Amizades e velhas obrigações causam conflitos de interesse.

O mais grave de tudo é que o time formado por Pastana está no mesmo nível inferior de todos os outros da Segundona. Isso quer dizer que o Coritiba, antes de gastar o que diz não ter, precisa avaliar se com reforços o time com Louzer vai jogar mais do que está jogando.

A verdade é que o massacre tático a que se submeteu ao Paraná torna Louzer um maior perigo para os coxas. É inevitável que haverá mudança. Só que o novo treinador tem que ser do Coritiba e não de Pastana.

De primeira

Escrever sobre o Brasil jogando contra Honduras é enganar o leitor.

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