Uma das censuras que os clubes, e aí incluídos os seus torcedores, sempre fazemos à Globo, é sobre o critério de escolha para programar os jogos dos mais diversos torneios que adquiriu os direitos de arena.
O critério único para alargar o alcance de audiência, trata o grande de grande e pequeno de pequeno. Por esse critério, paga-se para colocar cada um no seu devido lugar.
Agora, a Turner, toma o mesmo rumo. Acaba de riscar da sua programação do final de semana, o jogo entre Santos x Athletico. E pelas escolhas futuras, poucos serão os jogos de Athletico e Coritiba, que serão exibidos por Globo e Turner.
E aí surge uma outra questão: chegará um momento em que os patrocinadores irão concluir (se é que, ainda, não o fizeram), que as suas marcas não estão sendo exibidas com a intensidade contratada. Já com o impedimento de exigir nos estádios pela ausência forçada de torcida, os clubes estão sujeitos ao arbítrio da televisão que têm o direito de escolher, descartar e programar.
Entre nós, o Athletico é um bom exemplo. Ele que já ficou escondido nacionalmente no jogo em Fortaleza, pode ficar nesse jogo contra o Goiás, na Baixada. Nem mesma a hipótese do uso de plataformas altera essa ordem, porque limita a exposição à camada de sócios.
Furacão
Na Baixada, o Athletico joga contra um Goiás destroçado pelo vírus. Se naturalmente já era o favorito, joga com a obrigação de ganhar do time goiano. Esses são os três pontos anunciados que não pode ser perdido. Resta saber se com a volta de Marquinhos Gabriel ao meio e Bissoli no ataque, o Furacão terá a mesma lucidez que teve no 1º tempo, em Fortaleza.
Coxa
O Coritiba joga em Salvador contra o Bahia pressionado pelas redes sociais. É aquele jogo em que a derrota, embora seja lógica, não é absorvido pelo torcedor. O Coxa vem da perda do Estadual para o Athletico, de uma derrota para o Internacional, todas no Couto Pereira.
Se perder para o Bahia, aumentará o movimento para serem tomadas providências. Barroca, mesmo sem culpa, pode ser oferecido para acalmar sentimentos.