E se os coxas não subirem?

Foto: Hamilton Bruschz.

Às vezes, como seres humanos, tiramos proveitos do direito ao erro. Talvez, por isso, praticamos o equívoco de buscar o consolo ao invés da correção. De repente, erramos de novo. Bem por isso, não percebemos da importância do momento.

Lá em cima, pergunto: e se os coxas não subirem para o Brasileirão?

Não pensem os coxas que na dúvida há ironia e maldade. E digo-lhes: não há porque eu entendo de que, nesse momento, é uma pergunta sem resposta.

Se essa era a pergunta quando começou a Segundona, não faltariam respostas. Em qualquer uma, diante do quadro temerário pintado pela incompetência da diretoria, haveria lógica.

Os coxas de arquibancada mudaram as coisas. Carregando o time e a diretoria nas costas, criaram fatores excepcionais para o Coritiba jogar a última rodada, dependendo apenas de um empate para voltar ao Brasileirão. E a expressão “por um simples empate” – que, às vezes, tem uma dose de radicalismo – deve ser sublinhada como uma obrigação intransigível.

Afinal, o Coritiba precisa de “um simples empate”, em Salvador, contra um Vitória que está com o chapéu na mão, mendigando dinheiro para pagar os jogadores.

Na vida, há momento para tudo.

Para os coxas, em Salvador, há momento para apenas quase tudo.

A torcida criou um caminho sem volta para o técnico Jorginho, para o time e, em especial, para a diretoria.

Melancolia

O Paraná joga na Vila com o Botafogo de Ribeirão Preto – aquela que dizem ser uma despedida novamente melancólica. Afirmo que não, porque só quem não tem noção do razoável é que acreditou na volta ao Brasileirão. Entendo que permanecendo na Segundona, cumpriu o seu papel.

De primeira

Neste sábado, o blog será atualizado com os jogos dos paranaenses.