Atração no Rio

Quem um dia arriscaria afirmar que o Atlético Paranaense, no Rio de Janeiro, contra o Vasco da Gama,seria uma atração? Um pouco menos, alguém responderá. Mas não sou eu que estou afirmando, embora pense assim. São os outros, a “grande imprensa”, que fazem essa exaltação.

Ontem mesmo, falando com o amigo Paulo Cesar Carpegiani, que é uma opinião sempre a ser considerada, ouvi dele. “O teu time está jogando o melhor futebol do Brasil com as principais virtudes: tem esse menino (Tiago Nunes) brilhante, um excelente time e que está querendo ganhar”.

Não se faz uma exaltação de graça de um time de Curitiba, lugar periférico no futebol brasileiro. Tem que ter várias razões e sustentá-las por algum tempo. É o que pós Copa, o Furacão de Tiago Nunes, Lodi, Bruno Guimarães Lucho, Pablo e, vejam só, de Marcelo Cirino, vem fazendo.

Hoje, às 19h30, o Furacão é a atração para os cariocas.

Grandeza

Os sócios coxas terão que responder: Samir Namur continua ou não presidente do Coritiba? Pergunto: Qual a razão para a destituição? Dirão que ele é incompetente por não ter devolvido o Coritiba ao Brasileiro de elite.

A questão enfrentada sob o campo falta ou não de competência é subjetiva. Quando eleito, Samir não prometeu o retorno, mas o saneamento do clube. E por esse aspecto, não há como censurá-lo.
Só por hipótese, concordo: faltou competência para Samir. Mas, pergunto. “Quem é competente nesse momento?”. A destituição, em razão de resultados de campo, passa a ser uma consequência inevitável, porque vota-se com a emoção. Mas não é necessariamente a solução. Ao contrário, às vezes cria um problema ainda maior. No caso do Coritiba, não há nenhuma coxa de ponta, que queira correr o risco de enfrentar mais um ano de 2ª divisão, com o clube cheio de dívidas, o faturamento reduzido em 90% e uma torcida fazendo cobranças.

De aventureiros de arquibancada, o Coritiba está cheio.

Tensão

Os conselheiros estavam reunidos no Couto Pereira, quando na sala entrou Anibelli Filho, coxa dos grandes. Por não ser conselheiro, o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Lecheski, pediu que saísse. Levantou-se Reinhold Stephanes Junior e disse. “Anibelli fica. Do contrário, vamos lá fora resolver no braço”. Lescheski aceitou e quis resolver “no braço”. Mas, aí, alguns conselheiros evitaram “o encontro”.

De primeira

Feriado, com a Tribuna impressa de folga, amanhã o blog será atualizado.