Opinião

Dinheiro, dinheiro, dinheiro. A luta do Athletico de Petraglia é pelos negócios

Crédito: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

No Athletico, um grande time nunca foi um grande produto. A exceção do time campeão brasileiro de 2001, que foi estruturado bem antes, todos os grandes times foram resultados da coincidência. A luta do Furacão de Petraglia é pelos negócios.

Agora, foi o zagueiro Léo Pereira quem foi embora, tomando o caminho do Flamengo. Seria insignificante, depois que Lodi e Bruno Guimarães foram para a Europa, Cirino, Marco Ruben, Madson, Thonny Anderson e Camacho, que terminaram 2019 como titulares, foram ignorados. 

Depois de tudo isso, a saída de Léo Pereira seria irrelevante se não fosse o forte simbolismo do desmanche definitivo do Athletico, campeão da Sul-Americana e da Copa do Brasil. Tiago Nunes tinha razão. E, Dorival Junior, vai ter que procurar as suas razões para explicar o futuro. 

Nesse momento que escrevo, alguém deve estar sendo negociado.  Como se diria na Paraíba, só faltam Rony e Santos “pegarem a BR”.  

Rony deve ir mesmo, pois é um enganador de contratos. Faz no Athletico, o que fez no Japão, até o dia em que a FIFA lhe censurar com uma suspensão e uma indenização. 

Mas, Santos? Talvez, depois de tudo que fez pelo Athletico, ele mereça ir embora e ganhar dinheiro. Não merece ficar com toda a carga de um desmanche, que sempre é carregada pelo goleiro.

Pergunto: qual o sentido para dinheiro, dinheiro e dinheiro? Posso até me convencer, se Petraglia explicar publicamente esse sentido.

Voltarei ao assunto, perguntando: se o Athletico não fará grandes investimentos no futebol, o que fará com o dinheiro?  Antes, terá que se responder: onde está esse dinheiro?

                                        ___________

Jadson no Coritiba

        O Coritiba deve anunciar a contratação de Jadson, dispensado pelo Corinthians.  Revelado pelo Athletico, em entrevista à TNT, falou que “Coritiba e Palmeiras” seriam os times em que não jogaria.

        Vi e ouvi a entrevista.  É aquela de respostas rápidas, em que o raciocínio correto é impedido.  Jadson não falou que era o Coritiba.  O repórter impôs que fossem o Coritiba e o Palmeiras, em razão de Athletico e Corinthians.

        Jadson não falou Coritiba por um sentimento negativo.