A lista de Petraglia

Foto: Albari Rosa

De seu leito hospitalar em São Paulo, Mário Celso Petraglia comanda o Athletico. Não só não aceita a ideia de transferir os atos relativos à eleição de dezembro como está elaborando a lista de atleticanos para integrarem o Conselho Deliberativo, que irá eleger o novo presidente. Cumprindo as suas ordens, Luiz Sallim Emed está distribuindo os convites para os listados por Petraglia.

Entendo que na providência adotada por Petraglia não haverá excessos, desde que tenha a consciência de um fato: pelas mais diversas circunstâncias – em especial, pela presumida paciente recuperação de Petraglia -, não se pode correr o risco de compor o Conselho Administrativo com pessoas incapazes de oferecer proposições e com a dependência que conduz à submissão. Imagino, então, que a lista de Petraglia está sendo orientada com essa consciência.

Há quem afirme que o senhor atleticano queira formular um conselho que aceite sem contraditório a transformação da instituição em sociedade anônima.

É exatamente por isso que a formação de um conselho capaz e sem submissão é que irá ser causa imediata para a transformação. Um conselho capaz e independente dará mais proteção à implementação da proposta.

O Furacão volta ao Beira-Rio, onde humilhou o Internacional e ganhou o título da Copa do Brasil. Em razão da disputa precedente, originaram-se elementos que irão influir no jogo de hoje: o Furacão só tem a obrigação de jogar, enquanto o Inter tem as de jogar e vencer; o Furacão joga com espirito calmo, enquanto o Inter joga com o espirito de vingança.

Internacional x Athletico.

O jogo que era preciso ganhar, o Furacão já ganhou.

Lembranças

Quando o goleiro Wilson foi mandado embora pela diretoria coxa, escrevi que, em um dado momento, Muralha iria fazer lembrá-lo. No empate em Cuiabá (3×3), dos três gols sofridos pelo Coxa, Muralha foi passivo em dois.

Já chegou o momento de a diretoria começar a cobrar do técnico Jorginho as soluções para o time. Sofrer três gols de um time como o Cuiabá não é só questão individual. Afinal, na Segundona, todos são iguais. Um gol pode ser falha do jogador. Mas três gols é questão, também, de forma de jogo.