A exclusão final

Quando a escolha é por exclusão, escolhem-se os menos ruins. E para o nosso Estadual, não há outro critério: FC Cascavel, Londrina, Operário e Coritiba devem seguir em frente na Taça Barcímio Sicupira. Aqui, um parêntese: o grande Sicupira, que foi craque, se sentirá confortável em entregar um troféu com o seu nome a um time escolhido por exclusão? Fecho o parêntese.

Dos quatro, o FC Cascavel é um intrometido.

A matemática, que ainda rende esperança ao Furacão de ser semifinalista, é que a que torna um pouco curiosa a rodada. Mas é uma matemática exótica, quase sem lógica. Golear o Cianorte, e esperar uma derrota de Operário (para o Coritiba) ou Londrina (para o Paraná), é muito complexo para quem nada jogou.

É o que temos.

Solidariedade

De repente, Mário Celso Petraglia, usando o Athletico como instrumento, oferece uma solidariedade improvável aos clubes do Estadual. De início, não só aceitou assinar com a RPC cedendo os direitos do Athletico para a transmissão, como transigiu no valor, propondo dividir tudo em partes iguais. Agora propõe divisão igual nos direitos cedidos para a plataforma Live FC, cujos titulares são bem ligados ao presidente do Furacão.

É importante que, às vezes, ocorram coisas improváveis. E de quem menos se espera.

Candidato

Renato Follador, que coloca no seu currículo ser “ex-jogador” do Coritiba, afirmou que se “o Samir não arrumar a gestão dele e retornar para a primeira divisão eu sou candidato daqui dois anos”.

Follador é o mesmo que, na época das eleições (dezembro de 2017), garantiu aos apoiadores de João Carlos Vialle que a situação financeira do clube era muito boa.

Confesso que não entendi esse rompante do doutor.

Seria mais razoável que já oferecesse os seus serviços gratuitos para o Coritiba desde já. Qual a razão de esperar dois anos?