A crise (coxa) em campo

Lodi está perto de ser negociado pelo Furacão. Foto: Jonathan Campos

Em Campinas, o Coritiba terá dois adversários: o Guarani e a sua crise. Se fosse só o Bugre, as coisas não seriam tão difíceis. Mas há a crise, em forma de um monstro, com dois tentáculos: é técnica e financeira. As duas, quando se associam, têm um poder destruidor.

E vejam só o alcance desse estado do Coxa. Se vencer, o que é possível, continuará alimentando a incerteza de ter tomado o caminho certo. E o Guarani é apenas sofrível. Uma vitória contra ele não significará resposta para todos os problemas que estão afundando o time na Segundona.

Uma vitória em Campinas será, ainda, mais importante, se não for tomada como referência pelos cartolas para mudar o comando técnico.

Na Vila

De repente, com a vitória sobre o Coritiba, o Paraná voltou a ficar faceiro, todo prosa. Era o que precisava para jogar contra o Operário, hoje à noite na Vila Capanema.

Na Vila, os tricolores andam meio atrapalhados. Nem tanto pelo jogo que jogaram, mas pela intranquilidade que gera o medo de ficar entre os últimos. Ninguém pode negar. A simples audição de sair da zona da Terceirona já causa transtornos emocionais. Com a vitória sobre os coxas, esse estado deve ter sido absorvido. E para vencer o Operário, tradicionalmente, é preciso de calma.

Mais do que nunca, é um jogo em que a bola tem que passar por João Pedro e Matheus Anjos.

Sorte?

As bolinhas que sortearam os confrontos da Copa do Brasil foram generosas com o Athletico. Jogar contra o Flamengo pode se tornar trânsito para seguir em frente no torneio. Velho freguês, o Mengo vai começar tudo de novo com a mudança de treinador. E, em regra, é o primeiro jogo que decide o confronto.
Tudo isso é teoria. Não se sabe se na época da disputa, o Furacão terá, ainda, Léo Pereira, Bruno Guimarães e Renan Lodi.