Bolsonaro ou Lula, qual é o melhor para a economia brasileira?

Está chegando a hora; a hora de conhecermos quem será o “novo” Presidente do Brasil!

Eu sei que você está ansioso(a) para conhecer quem será o comandante do Estado Brasileiro pelos próximos quatro anos, principalmente curioso(a) em saber qual será a identidade política que trilhará os caminhos do nosso país daqui por diante. Por isso, sua escolha consciente é tão importante, é ela que refletirá diretamente os resultados econômicos, sociais, fiscais e administrativos do nosso país. Então vote certo, vote consciente!

Afinal de contas, quem é o melhor para a economia brasileira? Jair Messias BOLSONARO ou Luiz Inácio LULA da Silva?

Não há uma resposta exata para este questionamento, todavia, há como elencarmos alguns pontos para nossa reflexão, para auxiliar a sua escolha no próximo domingo.

Primeiramente é importante contextualizar a macroeconomia, ela é um ator importantíssimo para o resultado brasileiro; e algumas pistas sobre o tema podemos extrair da Ata da 250ª do COPOM – Comitê de Política Monetária do Branco Central que aconteceu nessa semana.

Nesta última reunião do COPOM o comitê destaca que a macroeconomia continua bastante volátil, com revisões negativas para o crescimento global e aumento da volatilidade nos ativos financeiros, ocasionando ainda em elevadas projeções na inflação.

No que tange o mercado brasileiro, a economia sinalizou ritmo mais moderado de crescimento, principalmente pela adversidade da inflação. Com as eleições se aproximando, há incertezas sobre o futuro fiscal do país e estímulos fiscais adicionais que impliquem sustentação da demanda agregada, parcialmente incorporados nas expectativas de inflação e nos preços de ativos. Portanto, até mesmo o mercado está aguardando as respostas do pleito.

Em contrapartida, é notório que para os próximos anos a economia global tende a crescer e muito, afinal “pior que está não fica”. Portanto, não há milagreiros, basta seguir os passos certinhos, que colherá bons frutos.

Parafraseando o que destaquei no primeiro turno, é de suma importância entendermos como cada candidato compreende a macroeconomia, especialmente as relações econômicas com países pujantes como EUA, China e os Europeus.

Ultrapassando estes primeiros pontos decisórios, gostaria de voltar aos anos 90 e 2000, quando a economia brasileira passava para status de economia global, abrindo seus mercados como nos demais países de primeiro mundo e demais emergentes (fruto da estabilidade civil pós-guerras e ditaduras).

Para que o Brasil pudesse crescer, abrir seu mercado, aumentar os projetos de tecnologia e o campo industrial, era necessário atender os ditames da cartilha do FMI para captar recursos financeiros. O órgão cujo seu maior acionista é o EUA, requisitava uma série de regras das quais éramos obrigados a seguir, regras estas que fariam o país crescer economicamente de forma sustentável.

De forma positiva, confirmando a intenção pelo crescimento, nosso país tomou este caminho; FHC e Lula seguiram direitinho as regras para que pudesse captar os recursos, o que foi essencial para o crescimento do país! Somado a isso, o mundo crescia economicamente, a globalização dava respostas positivas imediatas aos países de primeiro mundo e emergentes. Crescemos bem, mesmo com o grande aumento dos gastos públicos, o PIB crescia verticalmente e exponencialmente como nunca visto em nossa história.

Já ao final do segundo mandato de Lula e no governo Dilma, não fomos tão bem, pois continuávamos com as dívidas públicas altas, porém vivendo em meio a uma crise global imensa, a crise de 2008. Infelizmente não fizemos a lição de casa, realizar os cortes nos gastos públicos.

Entramos no ano de 2016 com forte crise interna, crise essa que só começou a ser revertida quando Michel Temer iniciou seu governo. Os primeiros meses de Bolsonaro também foram muito bons, estávamos crescendo, no entanto, chegou a pandemia e agravou novamente nossa economia, assim como a de todo planeta.

Bolsonaro estimulado pela crise pandêmica também aumentou os gastos públicos que infelizmente não foi combatido com os devidos cortes que eram necessários, repetindo assim os mesmos problemas do segundo mandato de Lula e o de Dilma.

Será que os nossos sucessivos erros ajudaram a aprendermos qual deve ser o nosso caminho certo daqui para frente?

É certo que o novo sempre incomoda, então não ficaria surpreso se as bolsas de valores brasileira reagir negativamente na próxima segunda-feira caso Lula vença, mas isso também não quer dizer que permanecerá assim sempre, é apenas um susto normal que acontece quando qualquer candidato ingressa no poder.

O mercado como um todo depende muito da política fiscal, econômica e monetária para dar suas respostas, então é importante analisar as propostas de cada um sobre industrialização, sobre geração de emprego e renda, sobre a liberdade econômica, especialmente apoio ao empreendedor e empresário, desde as microempresas até os grandes empreendimentos. Não há como privilegiar apenas um setor; se algum candidato estiver com este olhar, cuide, pois a médio e longo prazo o resultado será negativo, comprometendo nosso futuro ao marasmo econômico.

Sendo assim, para te ajudar em sua escolha, trago agora (em ordem alfabética) algumas falas e propostas trazidas por cada um dos candidatos, espero que goste:

JAIR MESSIAS BOLSONARO (PL):

– Quer aumentar a liberdade econômica para o Brasil ampliando as privatizações das empresas públicas e estimulando o empreendedorismo e a concessão de microcréditos.

– Pretende manter o valor atual do Auxílio Brasil, que é de R$600,00, e espera aumentar a eficiência do uso do dinheiro público para atender às principais necessidades da população brasileira, além de desejar consolidar o ajuste fiscal e reduzir a relação entre dívida e PIB.

– Na área tributária quer ampliar a faixa de isenção de pessoas que não precisam pagar o imposto de renda (correção de 30%), e simplificar o sistema tributário brasileiro.

– Reforma administrativa com foco a valorização do servidor

– Quer criar e ampliar os programas de formalização dos trabalhadores informais, diminuir o índice de desemprego entre as mulheres e os jovens e manter a legislação trabalhista atual.

– Por fim, deseja investir em tecnologia para estimular setores como o de mineração e o agronegócio.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (PT):

– Promete fazer muitas mudanças na economia, principalmente acabando com o teto de gastos, mecanismo criado durante o governo de Michel Temer para equilibrar as contas públicas. Diz que fará um novo marco fiscal (não explicou muito bem como)

– Diz que vai manter o Auxílio Brasil em R$600,00

– Quer o fim da política de paridade internacional de preços da Petrobrás

– É contra as privatizações, principalmente de empresas como a Petrobras, Eletrobrás e Correios.

– Planeja aumentar o número de ministérios, e recriar alguns que existiram durante os governos do PT, como o Ministério de Micro e Pequenas Empresas, que segundo ele é para atender setores que ele acredita que não estão sendo priorizados no momento.

– Na área tributária quer realizar a reforma tributária, reajustando a tabela do Imposto de Renda e aumentando a faixa de isenção.

– Quer revogar algumas medidas adotadas pela reforma trabalhista criada durante o governo de Michel Temer.

– Quer ampliar o programa de distribuição de renda e renegociar as dívidas de famílias de baixa renda.

– Estímulos ao investimento privado por meio de crédito, concessões, parcerias e garantias.

Cada projeto dos candidatos trazidos neste artigo você pode confirmar em seus planos de governo em seus respectivos sites e vídeos. Vale a pesquisa.

Relembrando que a reflexão acima jamais quer induzir sua escolha para um ou outro candidato, apenas trago frases e textos proferidos pelos candidatos e seus respectivos planos de governo.

Não esqueça, domingo é seu compromisso com a democracia, com o seu país!

Para maior compreensão, trago abaixo um vídeo, no qual explico de forma detalhada os aspectos econômicos que serão impactados pelos candidatos.

Meu nome é Marlon Roza, sou seu Amigo de Negócios.

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