Sintomas indicam o risco de uma DST

Saúde sexual

Secreção vaginal ou corrimento
A especialista explica que pequenas secreções, claras e sem cheiro, até uma semana antes da menstruação são normais. O problema é quando o sintoma persiste. “Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a branca quando em grande quantidade, pode sinalizar alguma problema de infecção ou até alguma DST, como a gonorreia. A mulher precisa ficar atenta, principalmente quando ela nunca apresentou nenhum sinal de corrimento”, explica a especialista.  

Verrugas genitais
Elas funcionam como uma alerta do corpo e precisam de exames específicos para serem analisadas. “O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero”, explica a ginecologista. 

Cheiro forte
Ao perceber um cheiro forte não característico, na região da vagina, busque um especialista. “O odor ruim pode estar totalmente ligado a uma bactéria e a uma infecção. O quadro pode gerar pus que altera o odor normal da região e, em alguns casos, pode causar ardência e irritação”, diz Rosa Maria Leme. 

Coceira
Normalmente a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial. “Em geral esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado cândida, que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas, vale lembrar que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos frequentes ou até menos ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na região pubiana)”. 

Dor durante a relação sexual
Dores durante o sexo também podem sinalizar que algo não anda bem. “Principalmente nas mulheres, que apresentam feridas internas na maioria dos casos de DST, a dor durante a penetração pode ser preocupante. Sinais como forte ardência e incômodo indicam que algo não vai bem e uma visita ao médicoprecisa ser agendada “, explica à especialista.

Saúde sexual

Grupo de risco
As mulheres que estão no grupo de risco das DSTs precisam de cuidados ainda maiores. “Mulheres com muitos parceiros sexuais ou que não usam métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha, precisam de uma consulta urgente com um especialista, pois além de estarem colocando a saúde em risco, estão ameaçando a de seus parceiros”, alerta Rosa Maria Leme. 

Visite o ginecologista
Para afastar o risco de doenças, a consulta com o especialista e a realização de exames preventivos é essencial. “Toda mulher que já tiver tido relação sexual, deve obrigatoriamente passar por uma consulta ginecológica anual para realização de exames de rotina ginecológica e para prevenção de câncer de colo uterino, como exames hormonais e ultrassom para checar útero e ovários”.