Pequeno Príncipe promove 1º Encontro de Humanização Hospitalar

Pesquisas feitas pelo Ministério da Saúde mostram que “na avaliação do público, a forma do atendimento, a capacidade e sensibilidade demonstrada pelos profissionais de saúde para compreender suas demandas e suas expectativas são fatores que chegam a ser mais valorizados que a falta de médicos, a falta de espaço nos hospitais ou a falta de medicamentos” (Manual do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, Ministério da Saúde).

Estes resultados mostram que a maior necessidade da população nos serviços de saúde passa pela percepção de um atendimento humanizado, em que a equipe que oferece atendimento saiba escutar, compreender as angústias e proporcionar conforto emocional para aquela situação.

A prática de um atendimento humanizado será tema do encontro promovido pelo Hospital Pequeno Príncipe nos dias 27, 28 e 29 de outubro. O “1º Encontro de Humanização Hospitalar da Região Sul”, propõe uma discussão sobre a humanização do atendimento sobre três dimensões: dos modelos de gestão, do desenvolvimento de tecnologias e da formação de profissionais que atuam no sistema.

“Ao promover este encontro queremos contribuir para viabilizar um número maior de ações que incorporem valores e a compreensão da dimensão da humanização para as organizações de saúde”, explica a coordenadora de Relações Institucionais do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.

Esta dimensão começa pela estrutura física e de equipamentos das instituições e passa pela relação e valorização dos colaboradores das organizações de saúde, pelos investimentos em capacitação de equipes, pela postura de cuidado integral (que proporciona inclusive melhores resultados financeiros às instituições) e também pelas parcerias alavancadoras de resultados (programas de voluntariado, por exemplo).

“É uma oportunidade de dividir conhecimento para multiplicar resultados”, enfatiza Ety. Segundo ela, já existem muitos programas de humanização implantados que apresentam bons resultados e que são, inclusive, reconhecidos pela sua eficiência. “Estes programas tornam-se complementares às políticas públicas de saúde e podem ser facilmente replicados”, acrescenta.

As dimensões da humanização:

Gestão:

para ser eficiente, a humanização precisa ser vista como uma forma de gestão das organizações de saúde, e não apenas como programas isolados. “Quem se propõe a promover um atendimento humanizado precisa rever seus conceitos de gestão”, defende o superintendente do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, Dr. Giovani Di Sarno. A interferência da humanização na gestão hospitalar pode contribuir inclusive para melhorar os resultados financeiros da instituição, uma vez que promove maior compreensão e adesão ao tratamento, reduz o tempo de internação e consequentemente reflete nos índices de infecção hospitalar.

Tecnologia:

o avanço tecnológico trouxe grandes conquistas para a medicina, mas promoveu um afastamento entre o profissional e o paciente. Vivemos agora o momento de unir os benefícios tecnológicos às necessidades inerentes do ser humano, de acolhimento e afeto, que complementam a eficiência oferecida pela tecnologia.

Educação:

o olhar para o atendimento humanizado precisa estar presente nas escolas. Este é um dos caminhos para resgatar a relação saudável entre médico e paciente. É preciso difundir a cultura de que, além da tecnologia, as pessoas querem uma escuta, um gesto, um toque, um cuidado solidário. Querem ser tratadas como pessoas e por pessoas.

Serviço: Encontro de Humanização Hospitalar
Data: 27, 28 e 29 de outubro
Local: Hotel Bourbon
Horário: dia 27 e 28, das 8h30 às 19h
             
dia 29 das 8h30 às 13h
Informações: (41) 310-1415 ou eventos@hpp.org.br
Inscrições: www.pequenoprincipe.org.br
Investimento: R$ 90,00 profissionais; R$ 45,00 estudantes

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