Parto humanizado reduz risco

Obstetras e enfermeiras das 22 regionais da Secretaria Estadual de Saúde reuniram-se ontem, em Curitiba, para discutir a importância do parto humanizado. Durante o Simpósio sobre a Humanização e Ritualista do Parto e o 2.º Encontro dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil, os profissionais defendem a busca do parto natural, sem intervenções desnecessárias. A prática reduz a mortalidade de mães e bebês. A idéia é manter todos os procedimentos centrados na gestante. Procedimentos padrões como raspagem e lavagem intestinal podem ser dispensados. No parto normal, a gestante também pode, se quiser, caminhar e alimentar-se normalmente. Apesar de outros Estados já estarem mais ambientados, este tipo de parto já é feito em hospitais de Curitiba, como Victor do Amaral, Nossa Senhora de Fátima e do Bairro Novo, todos pelo SUS.

O Simpósio transcorreu durante todo o dia de ontem. Pela manhã, a palestra do pediatra, mestre em sociologia e professor do Departamento de Saúde Comunitária da UFPR Ipojucan Calixto Fraiz, que falou sobre a Mortalidade Perinatal e a relação da usuária com o Sistema de Saúde.

À tarde, quem debateu o assunto foi a antropóloga americana, Robbie Davis Floyd, com doutorado pela Universidade do Texas, que está em uma turnê pelo Brasil com palestras e pesquisas sobre o parto humanizado. A antropóloga americana é conhecida internacionalmente, como especialista no estudo das questões da prática médica em parto e nascimento. Também publicou vários livros sobre o assunto.

A socióloga Glicimar Bueno, que trabalha na Secretaria de Saúde de Arapoti, teve conhecimento do parto humanizado e veio ter seu filho aqui em Curitiba, no Hospital Nossa Senhora de Fátima.

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