Os riscos da falta de exercícios físicos

A falta de exercício pode ser um fator de risco tão grave para o coração quanto hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto ou obesidade e, se associado a estes, pior ainda.

Para se ter uma idéia, de acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde, 70% da população mundial é sedentária.

E a falta de atividade física, somada a uma alimentação não-balanceada, é responsável por 54% do número de mortes por infarto. Já um estilo de vida ativo pode ajudar a reduzir o risco de morte em até 40%.

“Isso porque a atividade física ajuda a baixar os níveis de colesterol e de glicose no sangue, além de auxiliar no controle da pressão arterial e melhorar a capacidade respiratória”, ensina o chefe da Cardiologia do Hospital Cardiológico Costantini, Marcos Bubna. “São atividades simples, como caminhada, corrida, natação ou andar de bicicleta, que podem salvar muitas vidas”, completa.

O ideal, segundo os parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é praticar uma atividade aeróbica pelo menos quatro dias por semana, com um mínimo de 40 minutos de duração, que podem ser divididos em dois ou três períodos diários.

De acordo com o especialista, antes de iniciar seu programa de atividade física é muito importante um bom check-up do coração, um eletrocardiograma, o teste de esforço e a consulta com um cardiologista. Esses cuidados podem dar muito mais segurança ao exercício e para prevenção cardíaca.

A Associação Brasileira de Qualidade de Vida avalia, inclusive, que os executivos que se exercitam tendem a render mais no trabalho. Tanto, que algumas empresas chegam a adotar programas de incentivo para combater o sedentarismo, como, por exemplo, adotar as escadas no lugar do elevador para subir.

Veja algumas dicas simples para deixar o sedentarismo de lado:

* Adotar quatro dias na semana para fazer uma caminhada. Além dos benefícios para o coração, a prática ajuda no bem-estar.

* Preferir as escadas ao invés do elevador.

* Estacionar o carro em um local um pouco mais distante do destino.

* Dispensar a escada rolante nos shoppings.

* Levantar para falar com o colega, ao invés de chamá-lo pelo telefone ou pelo computador.

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