Os diabéticos são um dos grupos que mais deve tomar cuidado com as doenças cardíacas, pois causa um sério problema de circulação, obstruindo os vasos sanguíneos e causando infarto do miocárdio. Cerca de 70% das pessoas que possuem diabetes, hoje, podem ter morte ocasionada por problemas cardiovasculares.

continua após a publicidade

Existem dois tipos dessa doença, a diabetes tipo 1 e a diabetes tipo 2. O primeiro tipo ocorre normalmente em jovens e crianças, e está relacionada à falta de
produção de insulina suficiente pelo pâncreas. Já o diabetes tipo 2, é mais comum em adultos, principalmente em obesos, e está relacionado a uma resistência de organismo à insulina produzida pelo pâncreas, fazendo com que não haja controle das taxas de açúcar no sangue adequadamente.

Normalmente, a obesidade é a principal influente para o surgimento da doença, pois normalmente as pessoas mais obesas tentem a consumir alimentos doces e carboidratos em excesso (que no sangue são transformados em açúcar). O conjunto de tudo isso acaba ocasionando algum problema de circulação e, conseqüentemente, aumentam o risco de problemas cardiovasculares.

O fato é que a alimentação hoje, independente do tipo de comida consumida, acaba não tendo o valor nutricional suficiente que nosso corpo precisa. Segundo o nutrólogo Máximo Asinelli, autor do livro “O mundo mudou, a comida também”, o mau cultivo das lavouras com o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos prejudicaram, e muito, na qualidade dos alimentos.

continua após a publicidade

Há poucas décadas atrás, a forma de cultivo das lavouras era isenta de produtos que incentivavam o crescimento e a prevenção de pragas, e isso resultava em uma melhor qualidade dos alimentos e, conseqüentemente, na saúde das pessoas.

Asinelli ainda recomenda que a alimentação possa ser a chave para tudo. “As pessoas devem entender que comer bem não é sinônimo de nutrir-se bem. Uma má alimentação pode ocasionar sérias doenças como problemas cardiovasculares e até adesnutrição, que hoje é responsável por grande parte das mortes no mundo”, finaliza o nutrólogo.

continua após a publicidade