Os países integrantes do Mercosul, mais Bolívia e Chile, começaram a discutir há alguns dias em Buenos Aires estratégias comuns de imunização contra doenças transmissíveis, para reduzir o risco de epidemias e a mortalidade infantil.

As estratégias foram discutidas por especialistas em epidemiologia do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile, junto com profissionais da Organização Panamericana da Saúde (OPS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O encontro, intitulado “Simpósio internacional de vacinas ? Presente e futuro das imunizações no Cone Sul”, foi aberto pelo colombiano Juan Manuel Sotelo, representante da OMS e da OPS na Argentina, e pelo ministro da Saúde do país anfitrião, Ginés González García.

Sotelo propôs “aproveitar a sinergia entre os países da região para desenvolver programas comuns de vacinação e de atenção primária”. O representante da OPS destacou a necessidade de “internacionalizar as soluções para as doenças transmissíveis, porque são doenças que também se internacionalizam”.

Sotelo afirmou que as novas metas da OPS são o controle da febre amarela e “reduzir em dois terços a mortalidade infantil entre os menores de cinco anos”.

O ministro argentino, por sua vez, propôs “globalizar a luta contra as epidemias a partir de estratégias comuns, porque as doenças transmissíveis não reconhecem fronteiras”. Ele destacou que neste ano, em seu país, o plano de vacinação inclui a hepatite B a partir dos 11 anos ? por tratar-se de uma doença de transmissão sexual ? e a rubéola.

“A maioria dos países da região iniciou ações para prevenir a rubéola congênita”, assegurou González García.

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