Ligas de titânio viram coroas dentárias

Brasília

(Agência Brasil) – Um grupo de alunos de mestrado da Universidade de Taubaté (Unitau) trabalha para desenvolver ligas a base de titânio principalmente para a fabricação de coroas dentárias e próteses. O projeto reúne odontólogos e engenheiros mecânicos.

“Muitas vezes, os dentistas utilizam os materiais sem saber como são produzidos. Por outro lado, o pessoal de engenharia estuda um material, porém não conhece a sua aplicação. Nessa pesquisa temos a oportunidade de integrar os nossos conhecimentos”, explica Ana Paula Rosifini Alves, coordenadora do grupo e professora do departamento de Engenharia Mecânica.

O trabalho, que teve início em 2000, já apresenta alguns resultados mostrados em congressos e artigos científicos, além de gerado dissertações de mestrado. Hoje, diversas propriedades do material têm sido estudadas. Dentre elas, a citotoxidade (influência tóxica) do produto no ser humano e sua adesão com a cerâmica -este elemento é aplicado para acabamentos de materiais protéticos, como dentes de reposição e coroas, e a sua ligação estável com o metal é imprescindível. Das duas ligas estudadas, uma combina 90% de titânio com 10% de molibdênio, para aplicação odontológica; e a outra, 85% de titânio com 15% de molibdênio, para aplicação médica.

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