Ao primeiro sinal de ardência nos olhos, irritação na garganta ou nariz, a recomendação é para que a pessoa saia da piscina imediatamente.

No verão, o perigo não chega exclusivamente com as ondas do mar. Também as piscinas contêm riscos, sobretudo para as crianças. A maioria das pessoas só acredita no que vê e assim ignora os microorganismos que habitam o nosso meio ambiente. Acontece que, não só baratas, ratos e mosquitos causam doenças. Existem muitos germes e parasitas inimigos da nossa saúde. Mesmo que as pessoas não consigam enxergá-los, eles estão aí para causar infecções e outros graves problemas.

continua após a publicidade

Um dos locais em que eles mais se proliferam são as piscinas malcuidadas, principalmente aquelas que servem para diversas atividades. Isso quer dizer que nem sempre uma piscina azulzinha e transparente está isenta dessas criaturinhas que nos trazem graves incômodos. O consultor Jorge Macedo diz que nessa época é que os cuidados com as piscinas devem ser redobrados. Isso não quer dizer que a utilização de piscinas coloca em risco a saúde dos usuários. Basta verificar se o tratamento é realizado de forma correta.

Contaminação

Como exemplos de patologias associadas ao uso das piscinas, os especialistas citam as infecções de pele (?pé de atleta?, impetigos, dermatites) e dos olhos (conjuntivites). Macedo explica que, além da desinfecção, é muito importante tratar a água das piscinas por outros motivos, como manter a beleza e cristalinidade; evitar a proliferação de algas; eliminar odores desagradáveis; e destruir e remover materiais orgânicos e inorgânicos, que contaminam a água, como, por exemplo, poeira, folhas, insetos, bronzeador, urina e suor.

?Piscinas com alta freqüência e uso contínuo, como as de clubes e escolas de natação, devem ser tratadas de forma diferenciada não só no que se refere à escolha do composto clorado, como também à forma e dosagem com que esses produtos serão aplicados?, avisa o consultor. As piscinas ao ar livre estão sujeitas à contaminação devido à chuva, aos insetos e à poeira. Sem contar a volatilização do cloro, que se perde pela ação do sol. Esta perda de proteção, aliada às chuvas repentinas, conforme Macedo, pode acarretar variações bruscas na qualidade da água.

continua após a publicidade

Também as águas aquecidas devem ser tratadas de forma diferenciada daquelas sem aquecimento, pois favorecem a proliferação dos microorganismos, devido, principalmente, ao aumento da produção de suor dos banhistas, elevando a carga de matéria orgânica na água. Após a correta verificação das características específicas da piscina a ser tratada pode-se escolher os produtos adequados e que proporcionarão resultados mais eficientes, maior segurança e economia.