Esses dados foram obtidos junto a 4.218 internautas de todo o Brasil que navegaram pelo site www.euqueroparar.com.br. A proposta foi complementar as informações obtidas em um primeiro levantamento e obter dados quanto ao impacto do tabagismo no orçamento mensal, na vida pessoal e profissional do fumante, levando-se em conta faixa etária, sexo, escolaridade e renda.
O levantamento apontou que mais da metade dos fumantes (60%) considera o tabagismo uma dependência química e psicológica e 30% entende que se trata de uma doença. Entretanto, além da surpreendente revelação com relação ao comprometimento da renda do tabagista, outros dados não são menos preocupantes, especialmente para as mulheres.
Conforme o levantamento, no quesito consumo, elas estão à frente dos homens: 44% delas fumam mais de 21 cigarros ao dia, contra 35% entre os homens. Embora prejudique ambos os sexos, o ato de fumar ainda é mais prejudicial às mulheres, e isso em todas as fases da vida: seja para aquelas que tomam pílula anticoncepcional, para as que pretendem engravidar ou àquelas que estão chegando à menopausa.