Fitoterapia e homeopatia

Confunde-se fitoterapia e homeopatia freqüentemente. É só o médico receitar alguma droga vegetal que vem a pergunta: “Isto é homeopático, não?”. homeopatia e fitoterapia são diferentes, porém. A homeopatia busca o equilíbrio energético do doente para que o organismo faça a cura, mais ou menos como na medicina oriental.

Outra diferença: a nossa fitomedicina ocidental usa só plantas, enquanto a chinesa tem plantas, animais e pedras. Por outro lado, o medicamento homeopático é usado quase sempre dinamizado, ou seja com sua força energética aumentada. Já o remédio herbário usa a farmacodinâmica dos princípios ativos químicos da planta íntegra como estão nela, sem aumentar a força e a grande energia telúrica que elas trazem em si.

Atualmente, os grandes laboratórios que industrializam os remédios que usamos no dia a dia estão tomando os princípios ativos das plantas isoladamente e os colocando melhorados em fitoterápicos como se fossem um dos químicos, com isto tirando o sinergismo de outros ativos ou inutilizando a ação protetora contra efeitos colaterais que alguns teriam, com certeza. É a evolução científica que se deve respeitar, pois ela dá credibilidade às ervas.

Já o preparo dos remédios homeopáticos não mudou muito desde que foram artesanalmente feitos há muitos anos, embora haja os que pensam que apenas bater descompassada e apressadamente qualquer líqüido com alguma substância medicamentosa dentro já se cria homeopatias.

Para a dinamização, é preciso técnica, ritmo e proporção. Sem a solubilidade em porções exatas da fonte medicamentosa-plantas, animais, venenos (sim, a homeopatia os usa), minerais – em água não se pode determinar a dosagem do medicamento, importante fator de cura.

Há duas escolas homeopáticas: a que prescreve um só medicamento por vez e a que oferece dois ou mais na mesma ocasião. Bastante usada pela população pelo baixo preço dos medicamentos e por achar inofensiva, a homeopatia vem a cada dia ganhando mais credibilidade e aceitação, inclusive pelos médicos, acostumados culturalmente a uma filosofia de cura diferente da proposta por essa técnica /arte/ciência.