Estudo mapeia efeito de cocaína no cérebro e pode ajudar dependentes

Adolescentes podem exigir abordagens diferentes das utilizadas em adultos para o tratamento de dependências químicas, já que seus cérebros são mais sensíveis aos efeitos da droga e têm danos diferentes nas vias neuroquímicas. Conforme a Agência USP, a compreensão desse funcionamento surgiu a partir de um estudo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), que fez um mapa da ação de duas proteínas no sistema nervoso de camundongos adultos e adolescentes submetidos a injeções de cocaína.

A autora da pesquisa, Maria Cristina V.R. Maluf, graduada em Farmácia-Bioquímica pela USP, afirmou que “sabendo os efeitos que são provocados, podemos pensar em formas de bloquear e reverter o processo”. O trabalho integra estudos desenvolvidos no Laboratório de Neuroquímica e Farmacologia Comportamental, que pretende identificar os efeitos das drogas nas funções neuroquímicas dos adolescentes. Por enquanto, as pesquisas restringem-se a álcool (etanol) e cocaína.

Equipe AE

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