Estratégia terapêutica das células-tronco

Uma equipe do Instituto Cochin, em Paris, anunciou durante a semana ter desenvolvido um novo método para multiplicar o número das células-tronco humanas do sangue, o que pode abrir caminho a novas estratégias terapêuticas. O que deixa os cientistas excitados com essas células é sua versatilidade. Células-tronco são aquelas que dão origem a todos os outros tipos de célula do corpo, após um processo chamado diferenciação. Isso faz delas excelentes candidatas para terapias, pois poderiam servir para consertar defeitos do organismo – como, por exemplo, uma parte do cérebro destruída pelo mal de Alzheimer. A maioria delas está na medula óssea e, em menor quantidade, no sangue. Elas têm a capacidade de se renovarem ou diferenciarem para reconstituir o conjunto das células do sangue do indivíduo. Deste modo, uma célula-tronco pode, em princípio, tornar-se indiferentemente uma célula do coração, do braço ou do intestino. Mas o número destas células é, muitas vezes, insuficiente para se considerar a sua utilização no quadro de enxertos de medula ou terapias celulares ou genéticas.

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