Especialistas reconhecem o Botox como melhor tratamento do suor excessivo

Cumprimentar alguém com a mão úmida, molhar papéis no escritório ou até mesmo ficar com as roupas manchadas na região axilar, são situações comuns para as pessoas que sofrem de transpiração excessiva. No mundo estima-se que 0,5 a 1 % da população mundial, ou seja, aproximadamente uma em cada 100 pessoas, manifeste estes sintomas, provenientes de um distúrbio chamado hiperhidrose.

O cirurgião plástico gaúcho Alberto Goldman explica que a transpiração excessiva ou hiperhidrose não é uma doença. Mas pode ser entendida como uma disfunção das glândulas sudoríparas manifestada por uma produção exagerada de suor. Geralmente, não há uma causa conhecida para que isso aconteça. Mas sabe-se que a maior parte das pessoas com o problema apresenta uma tendência genética, ou seja, faz parte da constituição física delas, uma hiper-estimulação do sistema nervoso que envia uma mensagem às glândulas para que estas produzam maior quantidade de suor.

Nos Estados Unidos a toxina botulínica, conhecida como Botox, consagrou-se por seus conhecidos resultados no tratamento da hiperhidrose. Aqui no Brasil, Goldman foi pioneiro na utilização deste tipo de técnica com várias publicações sobre o tema. Esta opção de tratamento se dá através da injeção da substância nas axilas ou mãos, sem necessidade de cortes ou anestesia. O tempo de duração do procedimento não ultrapassa 10 minutos e a melhora ocorre alguns dias após a aplicação, com a diminuição importante na produção de suor, que pode durar vários meses. O Botox apresenta algumas vantagens sobre os tratamentos tradicionais existentes até então.
Goldman esclarece que não há nada de errado com o “paciente” com hiperhidrose, a única diferença é que suas glândulas trabalham demais por algum estímulo e isto representa um tremendo incômodo. Como as mãos, os pés e as axilas são os locais onde a concentração de glândulas é maior, esses costumam ser os pontos críticos da transpiração em excesso.

Voltar ao topo