“Se você for internado em um hospital em qualquer país, sua chance de ser vítima de erro médico é de uma em dez e a probabilidade de morrer em decorrência dele é de uma em trezentos”.

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A declaração é Liam Donaldson, responsável pela segurança do paciente na Organização Mundial da Saúde.

“Só para comparar, o risco de um passageiro morrer em uma viagem aérea é de cerca de uma em dez milhões de pessoas”, completa.

A utilização de protocolos dentro das instituições de saúde é uma das formas de minimizar esses riscos, já que os processos são estabelecidos para que os profissionais de saúde tenham menos possibilidade de cometer equívocos durante a estadia do paciente.

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“Na maioria das vezes, são procedimentos com custo pequeno, ou sem custo, mas capazes de evitar problemas sérios”, esclarece o especialista em acreditação Rubens Covello. No Brasil ainda não há pesquisas que comprovem o tamanho do problema, no entanto, nos Estados Unidos, que tem documentação condensada, estima-se que 100 mil pacientes morrem todos os anos por conta de erros de assistência.

Pesquisas calculam que cerca de 30% dos recursos voltados para a saúde – seja de origem pública ou privada – são desperdiçados por causa de erros no atendimento ao paciente.

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