Homens, mulheres e crianças não estão livres de um problema que atinge 10% da população brasileira, segundo dados da Organização Mundial da Saúde: a incontinência urinária – perda involuntária de urina. Se cerca de 18 milhões de pessoas brasileiras, sofrem de incontinência urinária, pelo menos 70% desse público é feminino, justamente em função da anatomia. As mulheres respondem pelo maior número de casos do problema, principalmente no período da Menopausa, pois seus órgãos genitais são internos e tem uma fenda vaginal, o que fragiliza o períneo. “Quando a mulher envelhece, o músculo enfraquece perdendo massa muscular, levando ao enfraquecimento da bexiga e queda do útero”, explica a fisioterapeuta e especialista na área, Maura Seleme. Ainda segundo Maura, as mulheres que passaram por gestação recente também estão no grupo de risco. ” As parturientes, que tiveram parto normal ou cesariana, podem desenvolver a doença em função da flacidez abdominal e peso do bebê, principalmente as que estão no pós-parto, menopausa ou atletas. Em Curitiba, as novidades no tratamento da doença serão discutidas em curso realizado pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES).
Curso
Visando capacitar profissionais para atuar nessa área, o CBES abre oportunidade para fisioterapeutas que pretendem se especializar em soluções para uma problemática mundial cada vez mais crescente e que está despertando interesse nos profissionais de todo o País.
Ministrado pela fisioterapeuta Maura Seleme, presidente da Associação Brasileira de Ajuda e Formação Sobre Incontinência Urinária (Abafi), o curso acontecerá de 24 a 27 de julho, na sede do CBES Curitiba, com carga horária de 32 horas.