Como evitar perda auditiva precoce

Estima-se que em cada mil crianças nascidas no Brasil, de duas a sete apresentam problema de surdez, somando, atualmente, cerca de 15 milhões de brasileiros com algum tipo de perda auditiva.

Apesar do alto índice, a recorrência da surdez tem diminuído nos últimos anos, graças a algumas medidas preventivas, como a vacinação, principalmente contra a rubéola e a meningite; a não utilização de medicamentos sem prescrição médica; o uso de equipamentos de proteção durante o trabalho em ambientes com alto índice de ruído e, também, a realização da triagem auditiva neonatal.

Entre as principais causas da surdez estão a genética, infecções por vírus ou bactérias, medicações ototóxicas, como alguns antibióticos e diuréticos, exposição prolongada ao ruído alto ou agudo a ruído intenso, doenças auto-imunes, além do processo natural de envelhecimento do ouvido, chamado de otosclerose.

Devido ao processo de envelhecimento, a faixa etária mais atingida pela perda auditiva é entre 60 e 70 anos. O tratamento da doença varia conforme a causa que, em muitas vezes, se faz necessário o uso de prótese auditiva.

Em casos de perda auditiva neurossensorial bilateral severa, sem adaptação satisfatória de prótese auditiva, o implante coclear (dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido como ouvido biônico) é indicado.

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