Montevidéu – Cientistas uruguaios buscam fabricar uma pele artificial a partir do colágeno bovino, o que permitirá, no futuro, o tratamento de queimaduras e úlceras (feridas abertas na pele) causadas pela diabetes, segundo informou o departamento de pesquisa da Faculdade de Química de Montevidéu.

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“Conseguimos reproduzir um material de qualidade razoável a partir de uma matéria-prima não tradicional. Seria um importante avanço para a sociedade”, disse Álvaro Mombrú, do departamento de pesquisa.

Mombrú revelou que os estudos estão no começo, embora os resultados já sejam “promissores”.

Os experimentos procuram agora produzir pele a partir do gado bovino, segundo divulgou uma notícia da revista Búsqueda.

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Essas pesquisas são parte de um fenômeno crescente sobre estudos de produção de pele artificial, nos quais, segundo Mombrú, se destaca a participação do Chile.

No Uruguai, de acordo com os pesquisadores, as condições para a fabricação de pele artificial são boas, já que se conta com uma grande quantidade de colágeno bovino, matéria-prima fundamental.

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A pele produzida em laboratório ainda não foi usada em seres humanos. Os pesquisadores, porém, descartam a hipótese de possível incompatibilidade genética, já que confiam na qualidade dos materiais utilizados.