Chocolate é usado há 2600 anos

A paixão do homem pelo chocolate remonta a 2.600 anos, quase um milênio mais antiga do que se pensava até agora. É o que revela pesquisa realizada por uma empresa norte-americana fabricante de chocolates que estudou peças de cerâmica provenientes de um sítio arqueológico Maia, em Colha, no norte do Belize, na América Central.

Em trabalho publicado na revista científica britânica Nature, pesquisadores do Hershey Foods Technical Center da Pensilvania, e do Departamento de Antropologia da Universidade do Texas informam que, utilizando técnicas de análise altamente sensíveis (cromatografia líquida e espectrografia de massa) foram identificados restos de cacau em 14 peças de cerâmica (tigelas, potes, pratos) datadas do período compreendido entre 600 a.C. e 250 d.C.
Os peritos detectaram teobromina, um composto que, naquela região, é encontrado apenas no cacau, cujo nome científico é Theobrama cacao. Em latim, Theobroma significa “alimento dos deuses”.

Os maias eram conhecidos na época dos conquistadores espanhóis por serem grandes apreciadores de cacau, que gostavam de consumir sob a forma de bebida, mas também integrado na maioria das suas preparações culinárias.

Na mesma edição da Nature, uma equipe do Instituto de Neurociências de San Diego (Califórnia) relata a descoberta, em 1996, no chocolate negro, de moléculas químicas capazes de imitar os efeitos psicoativos da maconha, intensificando assim os efeitos agradáveis do chocolate no cérebro. (Hebert França com informações da Lusa)

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